27/12/2011



HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Nasceram mais de 100 mil

Portugal registou um ligeiro aumento de nascimentos em 2010, comparativamente com o ano anterior. Houve mais 1931 nascimentos, face aos 99 491 bebés registados em 2009, revela o estudo Natalidade, Mortalidade Infantil, Fetal e Perinatal 2006/2010, da Direcção-Geral da Saúde.

Por regiões, as excepções a este crescimento são o Norte, que manteve a taxa de natalidade, e a Madeira, arquipélago que registou uma queda. A taxa de natalidade nacional em 2010 foi de 9,5 nascimentos por cada mil nados vivos, diz a Direcção-Geral de Saúde. No ano anterior, o valor era de 9,4 por cada mil.

A taxa de mortalidade infantil registou uma diminuição de 3,6 para 2,6 por mil nados vivos, o que traduz um decréscimo de 1 por mil em relação a 2009, resultante da observação de menos 103 óbitos infantis. O decréscimo foi registado em todas as regiões, excepto no arquipélago dos Açores. Lisboa e Vale do Tejo e Açores possuem taxas de mortalidade infantil superiores à média nacional. A taxa de mortalidade neonatal – número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade – também registou uma quebra, sendo observados menos 76 óbitos face a 2009. A taxa de mortalidade perinatal – que representa o número de mortes fetais de 28 ou mais semanas de gestação até sete dias de idade – fixou-se no ano passado em 3,5 por mil nados vivos, uma diminuição de 1,1 relativamente ao ano anterior. Revela a DGS que foram registados menos 100 óbitos nas duas componentes (fetal tardia e neonatal precoce, com menos 51 e 49 óbitos, entre 2009 e 2010). Os dados da Saúde foram elaborados a partir de informação do Instituto Nacional de Estatística. A ocorrência do surto de gripe A, que colocava em risco de vida as grávidas, pode explicar o recuo da natalidade no ano de 2009.


* Desejamos às portuguesas e portugueses que verdadeiramente se unam e fecundem com vigor.
BOM ANO DE 2013,  já que 2012 é impossível.

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