Václav Havel (Praga, 5 de outubro de 1936 — Praga, 18 de dezembro de 2011[1]) foi um escritor, intelectual e dramaturgo checo. Foi o último presidente da Checoslováquia e o primeiro Presidente da República Checa.
Firme defensor da resistência não-violenta (tendo passado cinco anos preso por suas convicções), tornou-se um ícone da Revolução de Veludo em seu país, em 1989. Em 29 de dezembro de 1989, na qualidade de chefe do Fórum Cívico, elegeu-se presidente da Checoslováquia pelo voto unânime da Assembleia Federal.
Manteve-se no cargo após as eleições livres de 1990. Apesar das crescentes tensões, Havel apoiou a preservação da federação entre checos e eslovacos durante a dissolução da Checoslováquia. Em 3 de julho de 1992, o parlamento federal não logrou elegê-lo - o único candidato a presidente - devido à falta de apoio dos deputados eslovacos. Após a declaração de independência da Eslováquia, Havel renunciou à presidência, em 20 de julho. Quando da criação da República Checa, candidatou-se ao cargo de presidente e venceu as eleições em 26 de janeiro de 1993.
Após combater um câncer de pulmão, Havel foi reeleito presidente em 1998. Seu segundo mandato presidencial terminou em 2 de fevereiro de 2003, sucedendo-lhe seu grande adversário, Václav Klaus.
O antigo presidente checo morreu este domingo aos 75 anos.
A sua morte foi confirmada este domingo pela sua porta-voz, Sabina Dancecova. Vaclav Havel, que se tinha retirado da vida pública devido a problemas de saúde, morreu durante o sono na sua casa no norte do país.
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