HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
'Planos de contingência devem existir '
O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, José Manuel Anes, defendeu, ontem, que faz todo o sentido que o Governo elabore um plano de contingência para fazer face a possíveis tumultos, mas a sua divulgação na comunicação social deve ser evitada. 'Claramente que deve haver planos de contingência. A obrigação das autoridades e ministeriais é de prever esses acontecimentos, mesmo que não sejam muito prováveis de acontecer', disse José Manuel Anes, comentando a notícia do jornal i onde se avança que a presidência do Conselho de Ministros está a preparar um plano de contingência para fazer frente a possíveis tumultos na sequência do agravamento da crise económica.
Para o presidente do OSCOT, 'é pouco provável', que venha a acontecer em Portugal tumultos e manifestações do mesmo estilo que têm acontecido na Grécia, mas não é 'impossível', 'Os planos têm que prever todas as situações, mesmo que sejam pouco prováveis, nesse sentido é fundamental ter os planos de contingência, mas evitar a divulgação pela comunicação social', frisou.
Anes sustentou que as autoridades devem estar 'preparadas', e 'prevenidas', mas por 'questões de segurança', é 'inconveniente', a sua divulgação. Segundo o presidente do OSCOT, o plano de contingência deste género tem que ser elaborado pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.
Em outubro, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que as manifestações que ponham em causa a ordem pública exigem do Estado 'uma atenção redobrada', sendo por isso 'imperioso contrariar as tendências de desajustamento social',
* Eles estão com medo que o cidadão português se revolte à brava, um governo com medo é um governo inseguro, portanto perigoso. Lembre-se que,
"Não é crime odiar os políticos".
"Não é crime odiar os políticos".
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