28/07/2011




HOJE NO 
" DIÁRIO  ECONÓMICO"




Mercado prevê que publicidade 
termine o ano com quebra de 8%
Primeiro semestre do ano foi positivo a preços 
de tabela, mas pode não corresponder à realidade

Os líderes das maiores agências de meios em Portugal analisaram o mercado publicitário e diagnóstico não é animador: o investimento sofreu uma quebra entre os 6% e os 10% nos primeiros seis meses deste ano e deve continuar a cair até Dezembro. "Na melhor das hipóteses, o segundo semestre será igual ao primeiro", prevê Aberto Rui, director-geral da Initiative.

A quebra no mercado da publicidade entre Janeiro e Junho é uma evolução natural, dada a conjuntura económica do País. "Houve claramente um recuo, todas as estimativas que conheço apontam para um decréscimo entre 6% e 10%", garante o CEO da Initiative. E até a televisão - o meio que, em conjunto com o digital, vinha resistindo melhor à crise - registou uma quebra acentuada que Alberto Rui estima ser de, pelo menos, 8%.

Estes valores são confirmados por André Freire de Andrade, CEO da Aegis Media para a Península Ibérica e responsável pela Carat. "O que assistimos no primeiro semestre foi a uma perda mais ou menos generalizada a todos os meios, ao contrário do que acontecia nos outros anos em que a imprensa era o meio mais penalizado", diz.


* Quando o mercado tem gripe a publicidade fica tuberculosa


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