28/07/2011

ARMANDO ESTEVES PEREIRA




A cirurgia da Banca

O ministro das Finanças confirmou ontem o Orçamento Rectificativo com "alterações cirúrgicas" para acomodar as garantias à Banca nos limites do endividamen

A Banca, que acumulou lucros fabulosos na última década, enquanto a economia definhava, paga agora o doloroso ajustamento, agravado pelo fim do financiamento fácil e barato num País com escassa poupança.

Fernando Ulrich tem razão nas críticas aos critérios da troika, que obrigam os bancos a ter 10% dos capitais próprios, enquanto em Espanha só são obrigados a ter 8%. Estes 2 pontos significam alguns milhares de milhões de euros que desaparecem do crédito em Portugal. E sem crédito não há recuperação económica.

Director-Adjunto

IN "CORREIO DA MANHÃ"
27/07/11

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