HOJE NO
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AHRESP
38% dos restaurantes e 18%
do alojamento turístico podem
avançar para insolvência
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) fala em “crise sem precedentes” nestes dois sectores.
A AHRESP diz ainda que os resultados deste inquérito – que contou com 1418 respostas válidas – revelam “um futuro devastador para milhares de empresas e dezenas de milhares de postos de trabalho”.
A associação revela ainda que, para as empresas inquiridas, a faturação do mês de junho “foi dramática” no setor da restauração e bebidas: mais de 24% das empresas registaram perdas superiores a 40%, 22% com quebras homólogas superiores a 60%, e 12% com uma quebra acima dos 90%.
Os dados revelam ainda que mais de 87% das empresas recorreram ao layoff, tendo 93% prorrogado para maio, 76% para junho, e cerca de 69% tenciona prorrogar para julho.
Mais de 54% das empresas revelam ainda que, sem apoio ao layoff em julho, não terão condições para pagar salários no final do mês.
E, sem conseguir pagar salários, 22% das empresas garantem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.
Do lado das empresas do alojamento turístico, o cenário não é muito diferente: até ao final de junho 24% das empresas continuavam encerradas e durante todo o mês, mais de 47% das empresas não registaram qualquer ocupação e 41% indicou uma ocupação até 25%.
A AHRESP revela que estes dados significam uma quebra homóloga superior a 90% na taxa de ocupação, referida por mais de 54% das empresas.
Para os meses de julho a setembro, a época alta, os empresários não têm muitas expetativas: 46% das empresas não esperam uma taxa de ocupação acima dos 25%, e cerca de 17% das empresas perspetivam uma ocupação entre 25% e 50%.
Neste sector, cerca de 42% das empresas recorreram ao layoff simplificado, 76% prorrogou para maio, 70% para junho, e cerca de 60% tenciona prorrogar para julho.
Sem o layoff, 42% das empresas inquiridas dizem que não vão ter condições para pagar salários no final do mês, sendo que mais de 27% das empresas não conseguiu efetuar o pagamento dos salários em junho e 12% só o fez parcialmente.
Assim, mais de 12% das empresas assumem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.
* UMA DESGRAÇA!
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