HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Medina diz que as suas críticas se circunscrevem às chefias regionais
O
presidente da Câmara de Lisboa esclareceu que as suas críticas à atuação
das autoridades de saúde no combate à covid-19 visaram "específica e
circunscritamente" as chefias regionais e a equipa que está no terreno
na Grande Lisboa.
"Eu fui
muito claro nas declarações que fiz. Referi-me específica e
circunscritamente às chefias de âmbito regional e à equipa que está hoje
no terreno, de âmbito regional", ilustrou Fernando Medina numa
entrevista ao podcast do PS "Política com Palavra", que será divulgada
na quinta-feira.
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IDEIA "MEDINÁTICA" |
O autarca de Lisboa
concretizou, deste modo, os alvos diretos das acusações que fez às
autoridades de saúde, no seu habitual espaço de comentário político na
TVI24, no âmbito do combate à pandemia na região de Lisboa e Vale do
Tejo.
"Com maus chefes e pouco exército não é possível ganhar esta guerra", afirmou.
"É
uma nota direta a todos os responsáveis relativamente a esta matéria,
que é preciso agir rápido. Ou há capacidade de conter isto rápido ou
então têm de ser colocadas as pessoas certas nos sítios certos",
prosseguiu Medina na TVI 24 na segunda-feira.
No
podcast socialista, o autarca e presidente da câmara e da Área
Metropolitana de Lisboa manteve as críticas, mas circunscreveu-as às
autoridades regionais de saúde.
Medina deu a entrevista antes de a
ministra da Saúde, Marta Temido, ter reagido às críticas às autoridades
sanitárias, numa sessão no Infarmed ao princípio da noite de
terça-feira.
Marta Temido defendeu que o
Ministério que tutela não se pode deixar capturar pela "critica fácil" e
pela "má-língua", afirmando que o que a preocupa é quebrar as cadeias
de transmissão da doença.
Já na
entrevista ao podcast "Política com Palavra", o autarca de Lisboa voltou
a sugerir a substituição das chefias de saúde da Administração Regional
de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, se não forem capazes de controlar a
situação pandémica na sua área de atuação.
"Eu
acho que, na dimensão da estrutura da resposta da Saúde de Lisboa, é
evidente para mim que ou há capacidade de demonstrar uma ação mais
eficaz ou é necessário uma rápida adaptação das chefias e também da
dimensão dos recursos que estão ao dispor", vincou.
Fernando
Medina justificou que "a nível nacional não há outra região que levante
o conjunto de preocupações que hoje sobre a região de Lisboa se
levantam", o que impõe que se encare a situação "com muita firmeza e
muita determinação".
"Valores na casa dos 300 ou mais casos, diariamente, não nos
tranquilizam mesmo numa situação de estabilidade", salientou,
considerando que "não é um bom argumento" o de que Lisboa tem menos de
metade dos casos que a região Norte registou quando atravessou o pico da
pandemia.
* No PS já existem dois delfins para suceder a António Costa e agora surge o "delfinório" que andava sossegado com a sua tarefa de esventrar Lisboa por causa das alvíssaras que as ciclovias proporcionam a algumas entidades.
Se um dia lhe parecer ver uma amiba em cima duma trotineta já sabe....
Se um dia lhe parecer ver uma amiba em cima duma trotineta já sabe....
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