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HOJE NO
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Ricardo Salgado acusado de associação criminosa e corrupção
Ministério Público acusa 25 arguidos pela queda
do Grupo Espírito Santo e defende que causaram prejuízos de 11,8 mil
milhões. Defesa do ex-banqueiro diz que acusação “falsifica” a história
do BES.
A Procuradoria-Geral da República informou
que o Ministério Público (MP) deduziu a acusação contra 25 arguidos, “18
pessoas singulares e sete pessoas coletivas, nacionais e estrangeiras”,
no âmbito do processo principal do designado Universo Espírito Santo.
Na lista de crimes estão burla qualificada, branqueamento de capitais,
associação criminosa, falsificação de documentos, fraude no comércio
internacional e desvio de fundos e corrupção ativa e passiva que terão
causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros.
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Em causa, segundo o MP, está o “crime de associação criminosa
(relativamente a 12 pessoas singulares e 5 pessoas coletivas) e “crimes
de corrupção ativa e passiva no setor privado, de falsificação de
documentos, de infidelidade, de manipulação de mercado, de branqueamento
e de burla qualificada contra direitos patrimoniais de pessoas
singulares e coletivas”, diz em comunicado.
A acusação - que já foi dada a conhecer aos vários arguidos - diz
ainda que estes alegados crimes podem ter contribuído para a derrocada
do BES e do grupo Espírito Santo.
“O inquérito teve por objeto a investigação de dados patrimoniais de
um conjunto de empresas do grupo em questão, incluindo unidades com
licenças públicas para o exercício de atividade bancária e de
intermediação financeira”, acrescentando que “pela dispersão territorial
dos factos em investigação que demandaram atividade de cooperação
judiciária internacional, o inquérito finda com o despacho de acusação
agora proferido, excluindo a situação que envolve instrumentos de dívida
e de capital da ESFG, holding financeira de topo do Grupo, com
participações em várias unidades bancárias”. E acrescenta que foram
extraídas certidões para o prosseguimento autónomo da investigação
relacionada com comportamentos que poderão convocar infrações de
natureza tributária e crimes relativos a titulares de cargo político
estrangeiros. Já os factos que envolvem o processo do aumento de capital
do BES, em junho de 2014, são investigados em processo distinto.
* Para os advogados o "gangue" "Salgado and friends" constitui uma clientela de peso, quando havia ainda DDT circulavam alvíssaras para grandes negócios e lucubrações, agora escorre muito dinheiro para formatar planos de defesa, é democrático.
Não desdenharíamos S&S - Salgado&Sócrates e acompanhantes, inquilinos do mesmo presídio quiçá a gizar um suicídio colectivo, chega de boa temperança.
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