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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Cobrança de comissões faz disparar
.queixas contra bancos
.queixas contra bancos
Reclamações junto da Deco relacionadas com os serviços financeiros dispararam mais de 40%. Telecomunicações continuam a liderar no número de queixas.
As telecomunicações continuam a ser o setor
campeão das reclamações dos portugueses junto da Defesa do Consumidor
(Deco), mas as comissões cobradas pelos bancos fizeram disparar em mais
de 40% as queixas nos serviços financeiros, no ano passado. As áreas de
“compra e venda” e “energia e água” completam o ranking dos setores que
registaram mais protestos dos consumidores. No total, a Deco recebeu
mais de 343 mil queixas em 2019, uma redução de 8,69% em comparação com
2018. Fazendo as contas a dez anos, a associação soma já mais de 4,5
milhões de reclamações.
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Numa década, nada parece afastar as
telecomunicações do pódio. O setor foi responsável por mais de 539 mil
reclamações, das quais 28.826 só em 2019. Trata-se, apesar de tudo, de
uma quebra de 17,5% face a 2018. A fidelização e a refidelizações
continuam a fazer com que os portugueses recorram à Deco, apesar das
mudanças legislativas. “As regras existem, mas a prática dos operadores
faz com que continue a gerar reclamações”, constata Ana Sofia Ferreira,
coordenadora do gabinete de apoio da instituição. Problemas com a
faturação e com a tentativa de cobrar valores já prescritos foram outras
situações que geraram indignação junto dos consumidores e que, “passada
uma década, seria expectável que já não se fizessem sentir”.
Mas em 2019 o destaque vai para o setor
financeiro, com o aumento das comissões cobradas pelos bancos em
serviços até aqui isentos – como as transferências da MBway, de
homebanking ou de manutenção de conta – a fazer disparar os alertas dos
clientes.
Num ano, subiram 40,5%, para 27.035 reclamações,
posicionando-o como o segundo com mais insatisfação. Problemas com
cartões de crédito, crédito ao consumo ou habitação também geraram
protestos, mas “2019 foi o ano da expressão máxima das queixas com as
comissões bancárias”, frisa Ana Sofia Ferreira. “Hoje mais clientes
pagam comissões bancárias e estas têm um valor mais elevado”.
Com a explosão das reclamações nos serviços
financeiros, o setor de “compra e venda” desce uma posição, surgindo
com 22.366 queixas (-11,75%), o terceiro do ranking. A área da “energia e
água” viu recuar em mais de um terço (34,9%) o volume de queixas junto
da Deco que, no ano passado, recebeu pouco mais de 11 mil. A dez anos
contam-se 377.536 reclamações neste setor, um dos que tem gerado mais
insatisfação junto dos consumidores.
Mas se estas foram as áreas que mais fricção tem gerado, a Deco antecipa
que outras vão ganhar expressão nos próximos tempos. “À medida que
cresce o número de utilizadores de plataformas colaborativas de
alojamento local ou dos marketplaces, também irão crescer os problemas e
as reclamações.”
IMORAL DA HISTÓRIA: Quando as empresas bancárias são mal geridas os contribuintes são obrigados a injectar dinheiro nas mesmas, quando as empresas bancárias estão estáveis os contribuintes são obrigados a injectar dinheiro para a estabilidade. SÃO SEMPRE OBRIGADOS!
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