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HOJE NO
"RECORD"
Tóquio'2020: Presidente do COP
lamenta decisão do TAS sobre
50 km marcha femininos
José Manuel Constantino assume que o desfecho do processo não surpreende
O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel
Constantino, lamentou esta quarta-feira a decisão do Tribunal Arbitral
do Desporto (TAS), que encerrou o processo de inclusão dos 50 km marcha
femininos no programa de Tóquio'2020.
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ATRAIÇOADA |
"Não conheço os fundamentos materiais e substantivos da decisão, mas
digamos que não nos apanha de surpresa relativamente à natureza da
decisão. Lamento que tenha sido a que foi, designadamente junto das
atletas que procuraram uma prova feminina, como no contexto masculino,
em particular a Inês Henriques, que foi das que mais se empenhou nessa
luta", explicou Constantino à agência Lusa.
Na terça-feira, o recurso enviado ao TAS por um grupo de atletas,
entre elas a portuguesa, foi rejeitado, com o tribunal sediado em
Lausana a considerar não ter jurisdição para julgar o caso, deitando por
terra as aspirações de se aplicar a decisão junto da World Athletics
(antiga IAAF) e do Comité Olímpico Internacional (COI).
Ao lado de Inês Henriques, campeã do mundo em 2017 estiveram Claire
Woods (Austrália), Paola Pérez, Johana Ordóñez e Magaly Bonilla
(Equador), Ainhoa Pinedo (Espanha) e Erin Taylor-Talcott (Estados
Unidos), além de um atleta do setor masculino, o bicampeão olímpico
Quentin Rew (Nova Zelândia), atletas que levaram o processo a Lausana,
sede do TAS.
À Lusa, a atleta admitiu que vai agora focar-se nos 20 quilómetros,
competição em que espera apurar-se para Tóquio2020, algo que Constantino
considerou natural.
"Nem esperaria outra coisa", atirou, dizendo que terá "todo o gosto" em que a marchadora integre a missão portuguesa.
Na terça-feira, Inês Henriques, também a primeira campeã europeia da
modalidade, disse estar "triste" com a decisão, ainda que planeie voltar
à distância em 2021, nos Mundiais.
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"Sinto-me triste, foi uma luta que travei desde o início e que
gostava de vencer, independentemente do que pudesse alcançar nos Jogos
Olímpicos. Queria lá estar, na prova em que fui a primeira campeã do
mundo e da Europa. Não vai ser possível, mas vou começar a treinar para
os 20 quilómetros marcha, porque quero, mesmo que sem as mesmas
ambições, estar nos Jogos", explicou à Lusa.
* Uma idiotice.
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