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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mulher vende o cabelo todo para conseguir dar comida aos três filhos
Medida aconteceu após morte do marido e doença que a impediu de trabalhar.
Mulher vende cabelo para tentar salvar família
Tudo
começou quando Prema e o marido, com quem trabalhava numa fábrica de
tijolos, em Tamil Nadu, no sul da Índia, decidiram pedir um empréstimo
ao banco para iniciarem o seu próprio negócio, mas os planos acabaram
por fracassar.
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Nessa altura, o marido de Prema acabou por se suicidar, levando a que
a pressão sobre a mulher aumentasse. Para além das dívidas, a mãe de
três filhos tinha de trabalhar para conseguir sustentar a casar e
alimentar os filhos.
Enquanto esteve empregada, a mulher conseguiu (com a ajuda de dois dos
filhos) fazer face às despesas durante algum tempo. Recebia cerca de
2,50 euros.
"Quando estou a trabalhar, recebo 200 rupias por dia (2,54 euros), o
suficiente para conseguir gerir a casa", avançou em entrevista.
No entanto, por motivos de saúde, a mulher deixou de poder trabalhar
durante cerca de três meses, dificultando a situação económica e
familiar.
Sem objetos de valor ou utensílios que pudesse trocar por dinheiro, a
mulher decidiu vender todo o seu cabelo por 150 rupias (1,90 euros). O
dinheiro que ganhou chegou para comprar embalagens de arroz, uma para
cada filho, mas pouco mais.
A mulher também tentou o suicídio, mas foi salva das duas vezes. O
verdadeiro "resgate" de Prema (e família) aconteceu dias depois, quando
se cruzou com Bala Murugan, salvando-a a ela e aos três filhos da
pobreza extrema.
Bala criou uma angariação de fundos, onde conseguiu arrecadar 120 mil
rupias (um valor total que ultrapassa os 1500 euros), que foi suficiente
para a mulher conseguir pagar as dívidas.
De acordo com a BBC, as autoridades comprometeram-se também a
ajudar a mulher, por forma a que esta consiga melhorar a sua futura
condição financeira.
* Somos nós todos no mundo os responsáveis por esta fragilidade que se prolonga em miséria de valores. Trump, Putin, Xiping, a UE e Francisco lideram a manutenção de tão humilhante desigualdade.
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