05/02/2020

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Mulher vende o cabelo todo para conseguir dar comida aos três filhos

Medida aconteceu após morte do marido e doença que a impediu de trabalhar.

Mulher vende cabelo para tentar salvar família
Tudo começou quando Prema e o marido, com quem trabalhava numa fábrica de tijolos, em Tamil Nadu, no sul da Índia, decidiram pedir um empréstimo ao banco para iniciarem o seu próprio negócio, mas os planos acabaram por fracassar.
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Nessa altura, o marido de Prema acabou por se suicidar, levando a que a pressão sobre a mulher aumentasse. Para além das dívidas, a mãe de três filhos tinha de trabalhar para conseguir sustentar a casar e alimentar os filhos.

Enquanto esteve empregada, a mulher conseguiu (com a ajuda de dois dos filhos) fazer face às despesas durante algum tempo. Recebia cerca de 2,50 euros.

"Quando estou a trabalhar, recebo 200 rupias por dia (2,54 euros), o suficiente para conseguir gerir a casa", avançou em entrevista.

No entanto, por motivos de saúde, a mulher deixou de poder trabalhar durante cerca de três meses, dificultando a situação económica e familiar.

Sem objetos de valor ou utensílios que pudesse trocar por dinheiro, a mulher decidiu vender todo o seu cabelo por 150 rupias (1,90 euros). O dinheiro que ganhou chegou para comprar embalagens de arroz, uma para cada filho, mas pouco mais.

A mulher também tentou o suicídio, mas foi salva das duas vezes. O verdadeiro "resgate" de Prema (e família) aconteceu dias depois, quando se cruzou com Bala Murugan, salvando-a a ela e aos três filhos da pobreza extrema.

Bala criou uma angariação de fundos, onde conseguiu arrecadar 120 mil rupias (um valor total que ultrapassa os 1500 euros), que foi suficiente para a mulher conseguir pagar as dívidas.

De acordo com a BBC, as autoridades comprometeram-se também a ajudar a mulher, por forma a que esta consiga melhorar a sua futura condição financeira.

* Somos nós todos no mundo os responsáveis por esta fragilidade que se prolonga em miséria de valores. Trump, Putin, Xiping, a UE e Francisco lideram a manutenção de tão humilhante desigualdade.

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