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Sem professores
a meio do período
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro
Eleições e novo ciclo político podem dar uma sensação de rentrée prolongada, mas o primeiro período – na maioria das escolas que ainda não se renderam aos semestres – já vai a meio.
Já houve testes e fazem-se avaliações intercalares, já houve reuniões de pais, trabalhos de casa, aprendizagens, recados nas cadernetas, o restabelecer da relação professor-aluno.
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro. E que agrava o fosso entre ensino público e ensino particular. Como serão recompensados estes alunos pelo tempo perdido, pelo começo de ano em desvantagem? Não vão.
Perante os preços das casas, que têm adiado colocações, não seria difícil antever o problema e fica claro que algo terá de mudar para que este impasse mais do que anunciado não se repita a cada ano, frustrando as expectativas de alunos, professores e das famílias de uns e de outros. Seja um subsídio de deslocação seja outra forma de colocação, o que não é aceitável é que se chegue a novembro com turmas sem professores e isso devia ser claramente assumido pela tutela.
As escolas, por tudo o que enfrentam e pela resposta de primeira linha que são muitas vezes para problemas sociais, têm de ser acarinhadas e dotadas dos meios necessários. É também preocupante que uma escola básica de Lisboa tenha reaberto com problemas estruturais sinalizados e exige-se seriedade de todos os responsáveis.
Ontem, às primeiras chuvas fortes, a queda de um beiral na escola básica n.º 72 não provocou danos, mas foi uma sorte não estar ninguém no local e é uma falta de cuidado inaceitável num local frequentado diariamente por crianças – além dos funcionários – chegar a este ponto de degradação.
Já não basta os acidentes que não se controlam. Se existem outras intervenções prementes, têm de ser feitas com tempo, como é preciso planear com tempo.
Eleições e novo ciclo político podem dar uma sensação de rentrée prolongada, mas o primeiro período – na maioria das escolas que ainda não se renderam aos semestres – já vai a meio.
Já houve testes e fazem-se avaliações intercalares, já houve reuniões de pais, trabalhos de casa, aprendizagens, recados nas cadernetas, o restabelecer da relação professor-aluno.
O alerta renovado esta semana de que ainda há turmas no Algarve sem professores é grave e uma manifesta injustiça num sistema que parece incapaz de garantir o mínimo, para lá do que são as inovações pedagógicas e as discussões sobre a escola do futuro. E que agrava o fosso entre ensino público e ensino particular. Como serão recompensados estes alunos pelo tempo perdido, pelo começo de ano em desvantagem? Não vão.
Perante os preços das casas, que têm adiado colocações, não seria difícil antever o problema e fica claro que algo terá de mudar para que este impasse mais do que anunciado não se repita a cada ano, frustrando as expectativas de alunos, professores e das famílias de uns e de outros. Seja um subsídio de deslocação seja outra forma de colocação, o que não é aceitável é que se chegue a novembro com turmas sem professores e isso devia ser claramente assumido pela tutela.
As escolas, por tudo o que enfrentam e pela resposta de primeira linha que são muitas vezes para problemas sociais, têm de ser acarinhadas e dotadas dos meios necessários. É também preocupante que uma escola básica de Lisboa tenha reaberto com problemas estruturais sinalizados e exige-se seriedade de todos os responsáveis.
Ontem, às primeiras chuvas fortes, a queda de um beiral na escola básica n.º 72 não provocou danos, mas foi uma sorte não estar ninguém no local e é uma falta de cuidado inaceitável num local frequentado diariamente por crianças – além dos funcionários – chegar a este ponto de degradação.
Já não basta os acidentes que não se controlam. Se existem outras intervenções prementes, têm de ser feitas com tempo, como é preciso planear com tempo.
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30/10/19
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30/10/19
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