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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bombeiros de Elvas cuspidos e ameaçados de morte à porta do hospital
Comandante da corporação revela incidente à chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia e diz que "não é a primeira vez que acontece"
A tripulação de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Elvas foi
ameaçada de morte à chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia, em
Elvas.
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"À chegada às urgências do Hospital de Santa Luzia, em
Elvas, a tripulação de uma ambulância dos soldados da paz elvenses foi
ameaçada de morte por um indivíduo de etnia cigana que se encontrava no
local", referiu à Rádio Elvas o comandante da corporação, Tiago Bugio.
De
acordo com o comandante, o indivíduo "ofendeu os elementos, cuspiu na
direção dos mesmos e expressou várias ameaças sem ter tido qualquer
resposta por parte dos elementos da corporação".
"Não é a primeira vez
que acontece este tipo de ameaças. Já tivemos, há cerca de seis anos, o
comandante da corporação agredido, já houve elementos hospitalizados em
estado grave, na sequência de um incêndio de uma barraca, já vimos o
nosso quartel invadido, à semelhança do que aconteceu em Borba [este
sábado], o que é de lamentar", acrescentou.
Fonte da PSP disse à Lusa que o homem estava com a companheira e dois
filhos a aguardar, "há algumas horas", que fosse atendido um dos
filhos, no serviço de urgência do hospital e quando os bombeiros
passaram com a vítima mostrou-se "insatisfeito" por a pessoa ser
atendida primeiro que o filho.
Segundo a mesma fonte, "os
bombeiros não tinham a ver com a situação", mas o homem "estava
alterado" e provocou o desacato, dando "um murro na ambulância", tendo
ainda proferido "alguns impropérios aos bombeiros e ao hospital".
O
homem e os dois bombeiros foram identificados e a ocorrência vai ser
reportada ao Ministério Público, de acordo com fonte da polícia.
Desacatos em Borba
No sábado, em Borba, no distrito de Évora, dois bombeiros da
corporação local ficaram feridos durante a madrugada - um deles foi
agredido - numa ocorrência que envolveu a invasão do quartel por um
grupo cerca de 20 pessoas, segundo o comandante da associação
humanitária.
Joaquim Branco adiantou à Lusa que os dois bombeiros
sofreram ferimentos ligeiros, um por agressão a murro e o outro devido a
vidros partidos da porta principal do quartel, tendo sido transportados
para o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Estremoz.
O
comandante da corporação de Borba explicou que no sábado, "perto das
00.30, um grupo de cerca de 20 pessoas deslocou-se ao corpo de bombeiros
para fazer um pedido de socorro para uma vítima inconsciente, que
estaria junto ao quartel de bombeiros, que depois se confirmou não
corresponder à versão inicial".
"Questionados por um dos bombeiros
de serviço se tinham acionado o 112, as pessoas responderam de forma
indelicada e agressiva e um dos bombeiros foi agredido com dois murros",
relatou o comandante.
Depois, adiantou, "os bombeiros de piquete
fecharam a porta de entrada do quartel, tendo os agressores partido o
vidro e invadido as instalações, perseguindo os quatro bombeiros que
estavam de piquete, que se refugiram em viaturas ou noutras dependências
do quartel".
A GNR identificou três pessoas envolvidas nos
incidentes ocorridos, no sábado, no quartel dos bombeiros de Borba, não
tendo havido detenções, disse à Lusa fonte daquela força de segurança.
Segundo a mesma fonte, o processo vai seguir os trâmites normais, através do Ministério Público.
* Parece haver medo de prender desordeiros que atacam instituições integradas na Protecção Civil, medo, porquê?
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