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O ex-ministro Azeredo Lopes é o mais recente
suspeito de estar envolvido no caso Tancos, tendo-se tornado arguido no
inicio do mês de junho. Segundo o Ministério Público (MP), Azeredo, que
na altura era ministro da Defesa Nacional, sabia desde o início dos
planos da Polícia Judiciária Militar (PJM) para recuperar o material de
guerra roubado dos paióis militares de Tancos, noticiou a revista
Sábado.
Os procuradores que investigam o caso afirmam que Azeredo tinha conhecimento de que existia uma “investigação paralela à revelia” da PJ e do MP, realizada pela PJM. O ex-ministro é ainda acusado de saber das negociações entre a PJM com o líder dos assaltantes a Tancos.
O despacho de apresentação do ex-ministro ao juiz de instrução declara que, em agosto de 2017, Azeredo terá tido uma reunião no Ministério da Defesa Nacional com o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, onde terá sido informado do plano, dois meses antes do "achamento" do material militar.
Azeredo Lopes já respondeu às suspeitas e enviou um comunicado às redações onde “lamenta a flagrante violação do segredo de justiça que tal notícia consubstancia” e reforça as declarações feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito de Maio de 2019.
Declara ainda confiar na Justiça e compromete-se a colaborar com o processo visto não ter feito nada de "ilegal ou incorreto" e acredita que será “completamente ilibado de quaisquer responsabilidades neste processo”.
* Como ministro só será lembrado pelos piores motivos, como pessoa não temos razões para ser lembrado.
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Azeredo Lopes é suspeito de saber desde o início do "encobrimento" de Tancos
Azeredo Lopes já respondeu às suspeitas e enviou
um comunicado às redações onde declara confiar na Justiça e
compromete-se a colaborar com o processo visto não ter feito nada de
"ilegal ou incorreto" e acredita que será “completamente ilibado de
quaisquer responsabilidades neste processo”.
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Os procuradores que investigam o caso afirmam que Azeredo tinha conhecimento de que existia uma “investigação paralela à revelia” da PJ e do MP, realizada pela PJM. O ex-ministro é ainda acusado de saber das negociações entre a PJM com o líder dos assaltantes a Tancos.
O despacho de apresentação do ex-ministro ao juiz de instrução declara que, em agosto de 2017, Azeredo terá tido uma reunião no Ministério da Defesa Nacional com o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, onde terá sido informado do plano, dois meses antes do "achamento" do material militar.
Azeredo Lopes já respondeu às suspeitas e enviou um comunicado às redações onde “lamenta a flagrante violação do segredo de justiça que tal notícia consubstancia” e reforça as declarações feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito de Maio de 2019.
Declara ainda confiar na Justiça e compromete-se a colaborar com o processo visto não ter feito nada de "ilegal ou incorreto" e acredita que será “completamente ilibado de quaisquer responsabilidades neste processo”.
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