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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Altice Portugal diz que proposta
da entidade reguladora ameaça
o setor das telecomunicações
O presidente
executivo da Altice Portugal disse que as propostas apresentadas
pelo regulador para o setor são "populistas" e "demagógicas" e, a serem
aprovadas, podem comprometer investimentos na área das telecomunicações.
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YELLOW! EM QUE POSSO AJUDAR? |
A
preocupação de Alexandre Fonseca foi transmitida na Guarda, na
Plataforma Logística, onde decorreu uma sessão de inauguração de
investimentos da Altice Portugal e da EDP Distribuição, num valor
superior a 10,5 milhões de euros, que foi presidida pelo secretário de
Estado da Energia, João Galamba.
No
dia 07 de fevereiro, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom)
anunciou que entregou ao parlamento e ao Governo uma proposta de
alteração legislativa que inclui a redução de custos com o fim
antecipado da fidelização de contratos nas telecomunicações.
O
responsável falou genericamente da proposta da entidade reguladora das
telecomunicações no discurso e, no final da cerimónia, disse aos
jornalistas que, a ser aprovada, aquela sessão não seria realizada.
"Esta
sessão, caso as propostas que o regulador recentemente apresentou na
Assembleia da República, fossem aprovadas, e eu acredito e espero que
não o sejam, esta sessão pura e simplesmente não iria existir, porque as
propostas que estão em cima da mesa são propostas que destroem o setor
das telecomunicações, que fazem com que este tipo de investimentos não
sejam viáveis, que fazem também com que esta criação de emprego que nós
estamos a trazer ao interior do país não fosse viável", afirmou.
Segundo
o presidente executivo da Altice Portugal, as propostas, que constituem
"talvez a mais profunda preocupação do ponto de vista do setor das
telecomunicações e também da Altice Portugal", não são "propostas boas
para o setor".
"São
propostas populistas, demagógicas que, a única coisa [para] que vão
contribuir efetivamente, é para que estes investimentos no interior do
país não se verifiquem, não continuem a ser realizados, e ponham mesmo
em causa e em risco a criação de emprego e até os postos de trabalho que
estão criados", alertou.
O
responsável recordou que a Comissão de Trabalhadores da Altice Portugal
"está também preocupada com este tipo de medidas e esta postura de um
regulador que, não conhecendo a realidade do território português, que
não vindo ao território português e não conhecendo os problemas reais,
está a empatar e a destruir" o setor.
Alexandre
Fonseca continua a acreditar que "o bom senso possa imperar e que as
propostas legislativas que o regulador apresentou à Assembleia da
República e aos Grupos Parlamentares, não venha a vingar".
"Que,
acima de tudo, seja facilmente percebido pelos senhores deputados e,
obviamente também pelo poder político, que o setor das telecomunicações é
um setor que contribui com quase cerca de cinco mil milhões para o
Produto Interno Bruto (PIB) nacional", deseja o responsável.
Referiu
ainda tratar-se de um setor que "não pode ser destruído apenas por
alguém que não conhece as mecânicas do setor e que tenta proteger
alegadamente o consumidor", esquecendo-se que, se for destruído "quem
vai sofrer, no fim da linha, é o consumidor final".
* Podemos comparar as operadoras de comunicações a tubarões?
Não!
??????
Podemos compará-las a dragões da Komodo.
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