HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugal à frente de Espanha e Itália
na competição pelo talento
O índice global de competitividade do talento elaborado pela INSEAD mostra Portugal a escalar duas posições em 2018. O ranking é liderado pela Suíça, enquanto Lisboa surge também no primeiro terço na análise por cidades.
Portugal surge colocado na 29.ª posição no que se refere à
competitividade do talento, de acordo com um ranking composto por 119
países, elaborado pela escola de negócios INSEAD. Em relação à última edição anual, o país escala duas posições e coloca-se à frente de Espanha (31.ª) ou Itália (36.ª).
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GRANDE CRIATIVO |
Englobado
no grupo de países com rendimentos elevados, num total de 68 variáveis
analisadas, Portugal obtém as piores classificações em aspectos como a
facilidade de mudança, as exportações de elevado valor, o enriquecimento
intelectual, a gestão profissional ou a colaboração entre as empresas
no sentido da "partilha de ideias em ecossistemas inovadores".
Por outro lado, o relatório Global Talent Competitiveness Index
(GTCI) de 2018, encabeçado pela Suíça, Singapura e EUA, destaca a
pontuação nacional em aspectos como a tolerância face às minorias e aos
imigrantes, a qualidade de vida, a publicação de artigos em revistas
científicas, o sistema de pensões e a diferença salarial entre homens e
mulheres.
Numa edição em que a análise se focou na
diversidade e na retenção de talentos nos diferentes países, a
directora-geral da Adecco Portugal (grupo parceiro neste relatório,
tal como a Tata Communications) assinala que Portugal "tem trabalhado
para superar algumas barreiras, sobretudo ao nível das minorias e
imigrantes e o papel que as empresas devem ter para a sua integração".
"O que resulta na subida de duas posições", acrescenta Carla Rebelo.
Na pontuação por cidades, num universo de 90 analisadas, Lisboa surge
no 19.º lugar do índice de competitividade de talento, superando Madrid
ou Nova Iorque. Em 2018, Zurique (Suíça) sobe à liderança, sendo que no
top 10 apenas duas localidades americanas – Washington DC (6.º) e São
Francisco (8.º) – se intrometem no domínio europeu: Estocolmo (Suécia),
Oslo (Noruega), Copenhaga (Dinamarca), Helsínquia (Finlândia), Dublin
(Irlanda), Paris (França) e Bruxelas (Bélgica).
"Assim
como no que se refere aos países, ao longo do tempo, as cidades com
níveis mais elevados de PIB conduzem naturalmente a níveis mais elevados
de penetração tecnológica, criando ecossistemas com melhor qualidade no
que se refere a educação, negócios, saúde e infra-estruturas. Este
ciclo virtuoso leva a uma maior competitividade de talentos", aponta o
relatório do ranking GTCI de 2018.
* Com todo o respeito pelo autor da notícia veio-nos à cabeça um outro conjunto de criativos que bem têm lixado o país, Sócrates, Salgado, Miguel Macedo, Rendeiro, Oliveira e Costa e muitos mais.
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