HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Junta espera que 'novo' Monte Palace
.potencie o turismo nas Sete Cidades
.potencie o turismo nas Sete Cidades
A Junta de
Freguesia das Sete Cidades, nos Açores, manifestou-se esta quarta-feira satisfeita
com a compra do hotel Monte Palace, encerrado há 27 anos e devoluto,
esperando que o investimento potencie o turismo e crie postos de
trabalho.
“Sempre
fui apologista da reabilitação do hotel, em vez de demolir. E da forma
como está degradado não é vantajoso e só destrói a paisagem e até pode
representar perigo”, afirmou a presidente da Junta de Freguesia das Sete
Cidades, Cidália Pavão, em declarações à agência Lusa.
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FONTE: RUÍNAS DE PORTUGAL
Para
a presidente da Junta de Freguesia, com cerca de 800 habitantes, a
recuperação do hotel pode trazer mais turismo às Sete Cidades, que dista
15 minutos da Vista do Rei, onde está localizado o antigo hotel,
esperando que o grupo recrute mão-de-obra local.
Cidália Pavão considerou que a recuperação "não deverá mexer na estrutura do hotel", embora desconheça o projeto.
A
Level Constellation, uma promotora imobiliária fundada em 2014 por seis
empresários chineses, anunciou a aquisição do antigo hotel Monte
Palace, o primeiro de cinco estrelas dos Açores, localizado em São
Miguel, e que em 1990 venceu o prémio de Melhor Hotel do Ano em
Portugal.
Um
comunicado, o grupo sublinha que a aquisição "materializa a anunciada
diversificação de investimentos da empresa em Portugal e a sua incursão
no turismo", acrescentando que "se pretende desenvolver para o ativo um
projeto de referência, no qual já se encontra a trabalhar".
Sem
adiantar o valor da compra, o diretor geral, Pedro Vicente, referiu à
Lusa que "o projeto será anunciado em 2018 numa apresentação formal".
“Estamos
a trabalhar arduamente sobre isso”, sustentou ainda o diretor geral da
Level Constellation, promotora imobiliária que refere já ter investido
no setor imobiliário nacional cerca de 70 milhões de euros com o Park
Avenue, Ouro Grand e off Liberdade, e se prepara para lançar no mercado o
Classica, na Avenida da República, 40, em Lisboa.
Fonte
da Câmara Municipal de Ponta Delgada disse à Lusa que “o projeto ainda
não deu entrada oficial” na autarquia, mas considera ser um investimento
"muito importante para a nova imagem do local" e “uma mais-valia para o
turismo e oportunidade de emprego”.
Quanto ao que é permitido edificar, a mesma fonte explicou que “é autorizada a recuperação e ou reconversão do edifício”.
O
hotel, localizado na Vista do Rei, Sete Cidades, propriedade do BANIF
na sequência de uma penhora ao Grupo SIRAM, foi inaugurado em 1989 na
ilha de S. Miguel e empregava mais de cem pessoas, mas fechou pouco
tempo depois por ausência de lucro.
O
edifício de cinco pisos tinha dois restaurantes, três salas de
conferência, uma discoteca, uma loja, 88 quartos, 52 suites juniores, 27
quartos duplos, quatro quartos duplos com saleta, quatro suites de luxo
e uma suite presidencial.
O
hotel, localizado junto ao miradouro da Vista do Rei, com vista sobre a
Lagoa das Sete Cidades, teve até 2010 segurança em permanência, mas
ficou posteriormente ao abandono, sendo vandalizado e saqueado.
O
grupo Level Constellation destaca que o edifício do Monte Palace "tem
14.000 metros quadrados de área de construção, incorporando a
propriedade 50 hectares de vegetação natural, constituída,
maioritariamente, por criptomérias, com vista deslumbrante para a Lagoa
das Sete Cidades, o mais importante ex-libris dos Açores", o que
conferem ao conjunto "uma notoriedade internacional".
* 27 anos fechado demonstra bem a incapacidade e o caciquismo das autoridades regionais para que o hotel deixasse de parecer um bunker de hitler. Situado num alto, tem uma vista soberba sobre as "sete cidades" e está a pouca distância de Ponta Delgada.
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