HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ministério Público abriu 206 inquéritos
ao abrigo da lei de combate
ao branqueamento de capitais
O Ministério Público instaurou, nos últimos quatro anos, 206 inquéritos e 16.972 comunicações, ao abrigo da lei de prevenção da prática de crimes de branqueamento de capitais, indicam dados divulgados pela Procuradoria-Geral da República.
Segundo o Relatório Síntese 2014-2017 sobre Corrupção e Criminalidade
Conexa da PGR, este ano, até 31 de Outubro, o Ministério Público (MP)
recebeu 5.018 comunicações sobre transacções e actividades financeiras
sobre as quais existiam suspeitas ou razões suficientes para suspeitas e
instaurou 42 inquéritos, tendo determinado a suspensão de 42 operações
bancárias, representando uma movimentação de 9,2 milhões de euros e 2,6
milhões de dólares.
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No ano passado, o MP recebeu 5.186 comunicações e instaurou 41 inquéritos por branqueamento de capitais.
Foi
ainda decidida a suspensão de 41 operações bancárias, abrangendo a
movimentação de 25,5 milhões de euros e 2,7 milhões de dólares
americanos.
Globalmente, nos últimos quatro anos, o MP determinou
a suspensão de 190 operações bancárias, num total de 116,1 milhões de
euros.
As instituições de crédito, empresas de investimento,
sociedades gestoras de fundos de pensões e outras estão obrigadas a
comunicarem ao MP e à Unidade de Informação Financeira da PJ (UIF) as
transacções e actividades financeiras sobre as quais existam suspeitas
de que teve lugar, está em curso ou foi tentada uma operação
susceptível de configurar a prática de crime de branqueamento de
capitais.
* Que nos desculpe a sra. Procuradora Geral da República, pessoa por quem temos o maior respeito, 206 inquéritos ao longo de 4 anos, para a bandidagem que se passeia em Portugal é manifestamente pouco.
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