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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Guardas prisionais reafirmam
viver “inferno” devido a
“despotismo do director” da cadeia
“Depois
de percebermos que muitos dos melhores profissionais em funções no
estabelecimento prisional do Funchal estão a ser seriamente prejudicados
nas classificações e rotatividade do serviço porque não defendem a
“mesma cor” do director e na falta de atitude por parte da direcção
superior da DGRSP perante factos tão claros e denunciados pelos
associados e pelo próprio sindicato, vimo-nos forçados a ter de realizar
uma vigília em frente a residência oficial do representante da
República para a RAM”. É desta forma que o Sindicato Nacional do Corpo
da Guarda Prisional justifica a vigília marcada para amanhã.
Os
guardas falam de uma “atitude contínua que dura mais de 22 anos”, em que
“o director do estabelecimento prisional do Funchal alimenta um clima
de subserviência e de total domínio do que acontece neste
estabelecimento prisional”.
“Numa perspectiva de despotismo,
todos os que pensam de forma diferente ou se opõem ao director do
estabelecimento prisional do Funchal são sujeitos a perseguição
psicológica e serio prejuízo profissional numa tentativa de diminuição
da dignidade e capacidade individual”, afirma o comunicado assinado por
Jorge Alves, presidente nacional do sindicato.
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Em relação à
notícia publicada hoje na edição online do DIÁRIO, em que os reclusos
negam um clima de violência, o sindicato dos guardas prisionais acredita
que esta é mais uma forma de demonstrar “o domínio do director do E. P.
Funchal”. “É lamentável que alguns reclusos venham tentar minimizar ou
ocultar factos relevantes e que mostram o quanto à vontade estão estes
reclusos”, reitera.
Assim, o sindicato considera que “na
realidade, um inferno é o que os Guardas Prisionais em funções no E. P.
Funchal vivem há mais de 22 anos. Alias, estes problemas acontecem
porque é claro que o director sempre se recusou a dialogar com os
profissionais do CGP, nunca reuniu e não reconhece o valor e empenho
destes profissionais”.
“Percebe-se que permite muita liberdade
aos reclusos, não respeita o período de admissão para avaliação, permite
protecção aos reclusos que não se enquadra com as políticas de execução
das penas e medidas privativas da liberdade”, acusam estes
profissionais.
Por outro lado, dizem que “trata muitos dos
profissionais do Corpo da Guarda Prisional como “malfeitores” porque
contrariam os seus mandamentos, no entanto aqueles que já contrariaram a
lei e não sabem ser ou estar na sociedade como deviam estar na Guarda
Prisional são os seus protegidos para os usar como entender”.
“Na
realidade, os recentes problemas provocados pelos reclusos acontecem
porque o director do E. P. Funchal além de não respeitar a lei, não
respeita o indivíduo e muito menos o agente de autoridade em funções
públicas. Na falta de punições adequadas e de recusa na elaboração de
processos-crime contra os reclusos, cultiva uma atitude de passividade e
de grande liberdade para os reclusos. Situação que no nosso entender
não beneficia em nada o efeito da privação da liberdade e a reinserção
do cidadão na sociedade”, justifica a mesma nota.
“Contrariamente
esta atitude origina uma enorme consternação e sentimento de injustiça
por parte dos profissionais do CGP e ofendidos o que começa a marcar de
forma pessoal e profissionalmente cada um dos lesados”, conclui o
comunicado.
* Não há ninguém para investigar a veracidade destas afirmações? Se quiserem nós damos uma ajudinha.
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