HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Cláudia Monteiro de Aguiar
procura acelerar resposta da Europa
à crise na Venezuela
Uma
intervenção mais célere e a criação de um corredor humanitário para
apoio à população é o objectivo de Cláudia Monteiro de Aguiar, que hoje
enviou uma carta à vice-presidente da Comissão Europeia, Federica
Mogherini, responsável pela Política Externa, no sentido de uma resposta
rápida à população Venezuela e de um trabalho conjunto com as Nações
Unidas que permita responder à situação dramática. A crise tem-se vindo a
intensificar no país e a eurodeputada madeirense pelo PSD quer
respostas.
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Citada pelo seu gabinete de Comunicação, Cláudia
Monteiro de Aguiar assume: “‘Gostaria de assistir a um trabalho conjunto
entre autoridades europeias e as Nações Unidas por forma a criarem um
corredor humanitário, o mais célere quanto possível, de ajuda às
populações mais afectadas. Um corredor humanitário capaz de levar bens
de primeira necessidade, água e medicamentos a todos aqueles que hoje
atravessam uma verdadeira crise humanitária fruto do intensificar da
crise que se vive naquele país’”.
A eurodeputada tem reunido com
algumas entidades, entre elas organizações não-governamentais que têm
acompanhado de perto os portugueses que permanecem na Venezuela e os
venezuelanos que regressam a Portugal e a Espanha. “‘Ainda esta semana
reuni com a VENECOM e os relatos que nos chegam da Venezuela, na
primeira pessoa, são aterradores. A falta de alimentos e medicamentos é
motivo de alerta para uma calamidade social que se faz sentir. Esta não é
apenas uma preocupação de Portugal, estamos a falar de uma preocupação
de escola Europeia: a Espanha, a Itália e até mesmo a Alemanha têm
comunidades de imigrantes na Venezuela, logo é urgente que a Comissão
Europeia intervenha através da Alta Representante’”, defende a
madeirense.
A eurodeputada começa por descrever a realidade
actual do país, a falta de alimentos e de medicação, e recorda que não
se trata apenas da comunidade portuguesa, mas que há também há
comunidades alemã, italiana e espanhola.
Em relação ao Parlamento
Europeu, enviou um pedido de resposta escrita onde recorda que há um
ano pediu esclarecimentos à Comissão Europeia sobre a forma como estava a
acompanhar a situação na Venezuela e que o apoio neste ano revelou-se
“insuficiente” e a situação se agravado. “Vai continuar mais um ano à
espera que o Governo se demita e convoque eleições democráticas conforme
já foi solicitado pela Assembleia Nacional?”, questiona Cláudia
Monteiro de Aguiar. “Continuará as relações diplomáticas com um regime
ditatorial que leva as populações ao desespero?”, escreveu ainda. E
termina: “Considera trabalhar em conjunto com as Nações Unidas por forma
a serem criados corredores humanitários conforme se sucede em outros
países?”. Ela e o povo da Venezuela ficam agora a aguardar as respostas.
* Admiramos a coragem da eurodeputada portuguesa.
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