HOJE NO
"RECORD"
Inês Henriques vai aos limites
A portuguesa Inês Henriques ainda não atirou a toalha ao chão para
tentar garantir a presença na prova dos 50 km marcha no Mundial em
Londres (4 a 13 de agosto), onde possui o recorde mundial, alcançado no
início do ano em Porto de Mós, a 15 de janeiro, com o registo de 4:08.26
horas.
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"Ainda não recebi qualquer notícia oficial. Já me
disseram muita coisa, deram-me a entender que não podia ir e que seria
muito difícil a federação internacional aceitar o meu pedido de wild
card. Mas até receber uma nota oficial continuo a treinar como se fosse
fazer os 50 km marcha no Mundial", disse a Record a recordista do Mundo.
A
federação internacional (IAAF) oficializou no início do ano o recorde
mundial nos 50 km marcha, prova que não está incluída no calendário do
Mundial ou dos Jogos Olímpicos.
Como em Londres a prova será mista, a IAAF estipulou um mínimo bastante exigente, igual ao masculino (4:06.00 horas), deixando praticamente de lado a possibilidade de as mulheres alcançarem essa marca.
Inês Henriques e o seu treinador, Jorge Miguel, chegaram a propor à IAAF um wild card, face ao registo da atleta, através da federação portuguesa (FPA), mas a verdade é que ainda não há uma resposta oficial. O silêncio pode ser entendido como uma recusa, mas Inês Henriques vai tentar tudo por tudo para ver se consegue ser a primeira mulher a competir nos 50 km no Mundial.
"Eu e o meu treinador vamos fazer uma nova exposição com outros dados a reforçar o pedido. Tenho 37 anos, este pode ser o meu último Mundial e gostaria imenso de alinhar na prova onde sou recordista mundial", comentou ao nosso jornal a atleta de Rio Maior.
No Rio de Janeiro Inês esteve pela terceira vez nuns Jogos, sendo 12ª nos 20 km marcha.
* A desigualdade de género está bem patente no desporto, Pierre de Coubertain era fã.
Como em Londres a prova será mista, a IAAF estipulou um mínimo bastante exigente, igual ao masculino (4:06.00 horas), deixando praticamente de lado a possibilidade de as mulheres alcançarem essa marca.
Inês Henriques e o seu treinador, Jorge Miguel, chegaram a propor à IAAF um wild card, face ao registo da atleta, através da federação portuguesa (FPA), mas a verdade é que ainda não há uma resposta oficial. O silêncio pode ser entendido como uma recusa, mas Inês Henriques vai tentar tudo por tudo para ver se consegue ser a primeira mulher a competir nos 50 km no Mundial.
"Eu e o meu treinador vamos fazer uma nova exposição com outros dados a reforçar o pedido. Tenho 37 anos, este pode ser o meu último Mundial e gostaria imenso de alinhar na prova onde sou recordista mundial", comentou ao nosso jornal a atleta de Rio Maior.
No Rio de Janeiro Inês esteve pela terceira vez nuns Jogos, sendo 12ª nos 20 km marcha.
* A desigualdade de género está bem patente no desporto, Pierre de Coubertain era fã.
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