ESTA SEMANA NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Estamos a pagar demais
pela avaliação de imóveis?
Banca cobra mais do dobro, diz Deco
Associação de Defesa dos Consumidores exige o fim do "monopólio dos bancos" sobre as avaliações para hipotecas bancárias.
A banca está a capitalizar cerca de metade do que os clientes pagam
quando solicitam um empréstimo para compra de um imóvel e que obriga a
uma avaliação, argumenta a DECO.
Os clientes pagam em média 232 euros por uma avaliação da casa,
que é pedida pelo banco, quando custa ao banco menos de metade – cerca
de 112 euros – segundo um estudo da Proteste Investe realizado em maio.
Segundo a DECO, quando contratadas diretamente pelos consumidores as
avaliadoras cobram em média 163 euros, o que significaria uma poupança
média de 69 euros para os clientes.
“A DECO exige que o consumidor possa escolher o avaliador e usar uma
única avaliação em várias instituições, à semelhança do que se passa na
vizinha Espanha”, escreve a associação de defesa dos consumidores no seu
website.
Alerta ainda que caso o crédito seja recusado e o cliente
solicite o serviço a outra entidade bancária, a avaliação já efetuada
não pode ser utilizada.
.
“Se o consumidor recorrer a outro banco, tem de pagar uma nova
avaliação. A que tinha feito anteriormente não serve, apesar de estar
prevista na lei a chamada portabilidade da avaliação, mas, na prática,
esse relatório não será aceite por uma segunda instituição bancária”,
defende.
Em 2015, as avaliações para hipotecas renderam aos bancos
receitas de 1 milhão de euros, segundo contas da associação de
consumidores, que assumiu a realização de pelo menos uma hipoteca em
todos os 5122 contratos mútuos com hipoteca realizados nesse ano.
* A banca até de portas fechadas concretiza "assaltos" aos clientes sem precisar de máscara ou arma de fogo, tudo legal.
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