HOJE NO
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Dijsselbloem: "Portugal não queria realmente a minha demissão"
Presidente do Eurogrupo diz que o silêncio de Mourinho Félix na última reunião foi demonstrativo da vontade portuguesa
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O presidente do Eurogrupo, Jeroen
Dijsselbloem, revelou acreditar que Portugal não queria realmente a sua
demissão, na sequência dos comentários que proferiu sobre os países do
sul da Europa gostarem de "gastar dinheiro em copos e mulheres".
No
entender do ministro holandês, o facto de Mourinho Félix, secretário de
Estado Adjunto e das Finanças, ter "ficado calado" na última reunião
conjunta é uma prova inequívoca de que Portugal não estava assim tão
interessado na sua saída do organismo.
"Estava à espera que o colega português pedisse a minha demissão”, confessou Dijsselbloem em entrevista ao diário holandês "De Volkskrant", no qual garantiu também sentir "tristeza" pela repercussão que os infames comentários acabaram por atingir. "Entristece-me muito que tenhamos dedicado tanto tempo e energia a uma entrevista enquanto a Grécia cai numa nova crise", afirmou, considerando que foi tratado como se tivesse cometido um "crime de guerra".
Dijsselbloem, de resto, voltou a negar-se a pedir desculpa pelas declarações, garantindo ter sido mal interpretado. "Não podia retratar-me de uma coisa que não tinha dito, de uma coisa à qual não me referi", salientou.
Questionado sobre se espera cumprir o seu mandato até janeiro de 2018 à frente do grupo que reúne os ministros das Finanças dos países do euro, o social-democrata holandês lembrou que a curto prazo irá haver um novo Governo no seu país, pelo que o Eurogrupo terá de "procurar rapidamente um novo presidente", embora deixando no ar a possibilidade de concluir o mandato caso não seja encontrada uma solução em tempo útil.
* TÍTULO EM 07/04/17 NO "OBSERVADOR"
"Estava à espera que o colega português pedisse a minha demissão”, confessou Dijsselbloem em entrevista ao diário holandês "De Volkskrant", no qual garantiu também sentir "tristeza" pela repercussão que os infames comentários acabaram por atingir. "Entristece-me muito que tenhamos dedicado tanto tempo e energia a uma entrevista enquanto a Grécia cai numa nova crise", afirmou, considerando que foi tratado como se tivesse cometido um "crime de guerra".
Dijsselbloem, de resto, voltou a negar-se a pedir desculpa pelas declarações, garantindo ter sido mal interpretado. "Não podia retratar-me de uma coisa que não tinha dito, de uma coisa à qual não me referi", salientou.
Questionado sobre se espera cumprir o seu mandato até janeiro de 2018 à frente do grupo que reúne os ministros das Finanças dos países do euro, o social-democrata holandês lembrou que a curto prazo irá haver um novo Governo no seu país, pelo que o Eurogrupo terá de "procurar rapidamente um novo presidente", embora deixando no ar a possibilidade de concluir o mandato caso não seja encontrada uma solução em tempo útil.
Governo exige pedido de desculpas e
.Dijsselbloem
. reage: estou “chocado”
. reage: estou “chocado”
O
secretário de Estado das Finanças exigiu um pedido de desculpas público
ao presidente do Eurogrupo sobre as declarações sobre os países do Sul
da Europa. Dijsselbloem não gostou e reagiu.
** Em que é que ficamos, não é preciso o holandês demitir-se, basta que exale o último suspiro.
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