HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal tem 500 mil
sobreviventes de cancro
Há ainda 100
mil doentes em tratamento. Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro
diz que o cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica
Portugal
tem atualmente cerca de 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100
mil doentes em tratamento, segundo dados hoje apresentados pela Liga
Portuguesa Contra o Cancro.
Vítor
Veloso, presidente da Liga, lembrou, a propósito destes números, que o
cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica e já não tanto
uma doença aguda.
"Apesar de a
incidência [novos casos] estar a aumentar, a cura e a sobrevivência com
grande qualidade de vida são cada vez mais evidentes", declarou Vítor
Veloso na sessão de encerramento dos 75 anos da Liga Portuguesa Contra o
Cancro.
Ainda assim, o presidente da Liga frisou que o número de casos e de novos doentes vai continuar a aumentar nos próximos anos.
Também
o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, lembrou que
os novos casos em Portugal têm crescido a uma taxa de 3% ao ano,
aproveitando para alertar que o tabaco é o principal fator de risco para
as duas principais causas de morte no país: as doenças do cérebro e
cardiovasculares e o cancro.
Fernando
Araújo nomeou algumas das medidas do ministério mais ligadas ao cancro,
nomeadamente o alargamento de rastreios ao cancro colo-retal no Norte e a
chegada do mesmo rastreio ao Algarve, anunciada para o próximo
semestre.
Igualmente presente na
cerimónia de encerramento dos 75 anos da Liga, o presidente da
Assembleia da República, Ferro Rodrigues, recordou que todos os anos
surgem em Portugal 40 mil novos casos de cancro, doença que mata
anualmente cerca de 20 mil pessoas.
Durante
a cerimónia, a Liga entregou o Prémio Nacional de Oncologia Manuel
Sobrinho Simões ao médico cirurgião António Gentil Martins e entregou
ainda prémios de jornalismo sobre trabalhos feitos acerca da doença
oncológica.
* Talvez seja a melhor notícia do dia, conhecemos ambos os lados desta realidade, os que partiram e nos dão amargos de boca por muito que os anos passem e aqueles com quem continuamos a festejar a vida.
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