HOJE NO
"RECORD"
Isinbayeva critica delatores que
acusam atletas russos de se doparem
Yelena Isinbayeva, duas vezes campeã olímpica do salto com vara,
criticou esta terça feira os atletas que participaram no novo
documentário emitido pela televisão alemã, que denuncia a existência de
um sistema de dopagem com apoio estatal no desporto russo.
.
"Por
que motivo os delatores não contactam as autoridades em vez de filmarem
material com uma câmara oculta para depois venderem as imagens? Por que
não se dirigem ao Ministério do Desporto ou à agência antidopagem para
denunciar as violações [ao código antidopagem]?", escreveu a recordista
mundial do salto com vara na sua conta no Instagram.
Isinbayeva,
que preside ao conselho de supervisão da Agência Antidopagem da Rússia
(RUSADA), questiona ainda o porquê de o desporto russo enfrentar
novamente "acusações coletivas" sobre a sua limpeza, "sem qualquer
prova".
"Estou contra a dopagem, contra aquelas pessoas que violam as regras antidopagem, mas também estou contra aqueles que sem provas ou motivo (...) põem em causa a existência de um desporto limpo e de desportistas limpos na Rússia", acrescentou.
A russa criticou ainda o facto de desportistas honestos serem denegridos "exatamente por aqueles atletas que fracassaram no desporto" e que pretendem ganhar dinheiro com denúncias infundadas.
Isinbayeva, que se viu privada de luta pela sua quarta medalha olímpica no Rio2016 (foi campeã olímpica em Atenas2004 e Pequim2008 e bronze em Londres2012) devido à exclusão da totalidade da equipa de atletismo dos Jogos Olímpicos, recordou que ela nunca recorreu a autorizações de uso terapêutico, ao contrário do que aconteceu com outros atletas 'ocidentais'.
"Para nós, a nossa saúde e a nossa reputação são mais importantes do que 'medalhas sujas'", concluiu.
No novo documentário, emitido pela televisão alemã no domingo, o desconhecido meio-fundista russo Andréi Dmitriev denuncia que muitos treinadores suspensos por estarem implicados no sistema de dopagem continuam a trabalhar secretamente com a federação russa.
Dmitriev revela ainda que entre 70 a 80 por cento dos atletas russos consomem substâncias proibidas.
A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) prorrogou a 01 de dezembro a suspensão da federação russa por conivência com a dopagem, abrindo, no entanto, uma exceção para que os atletas russos possam competir como neutros.
"Estou contra a dopagem, contra aquelas pessoas que violam as regras antidopagem, mas também estou contra aqueles que sem provas ou motivo (...) põem em causa a existência de um desporto limpo e de desportistas limpos na Rússia", acrescentou.
A russa criticou ainda o facto de desportistas honestos serem denegridos "exatamente por aqueles atletas que fracassaram no desporto" e que pretendem ganhar dinheiro com denúncias infundadas.
Isinbayeva, que se viu privada de luta pela sua quarta medalha olímpica no Rio2016 (foi campeã olímpica em Atenas2004 e Pequim2008 e bronze em Londres2012) devido à exclusão da totalidade da equipa de atletismo dos Jogos Olímpicos, recordou que ela nunca recorreu a autorizações de uso terapêutico, ao contrário do que aconteceu com outros atletas 'ocidentais'.
"Para nós, a nossa saúde e a nossa reputação são mais importantes do que 'medalhas sujas'", concluiu.
No novo documentário, emitido pela televisão alemã no domingo, o desconhecido meio-fundista russo Andréi Dmitriev denuncia que muitos treinadores suspensos por estarem implicados no sistema de dopagem continuam a trabalhar secretamente com a federação russa.
Dmitriev revela ainda que entre 70 a 80 por cento dos atletas russos consomem substâncias proibidas.
A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) prorrogou a 01 de dezembro a suspensão da federação russa por conivência com a dopagem, abrindo, no entanto, uma exceção para que os atletas russos possam competir como neutros.
* Não acreditamos que Isinbayeva não saiba que alguns dos delatores que apelida tentaram alertar as autoridades russas, só que foram ameaçados com uma viagem para um dos novos "goulagues" que putin instalou. Não percebemos porque é tão protegida pelo regime.
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