HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Paulo Macedo
é o novo presidente da Caixa
O ex-ministro da Saúde de Passos Coelho é o senhor que se segue na liderança da Caixa. Paulo Macedo terá aceite o convite há vários dias. Este é o plano B que António Costa tinha traçado para contornar a polémica em torno de António Domingues.
Paulo Macedo vai ser o próximo presidente da Caixa Geral de Depósitos, substituindo António Domingues, sabe o Negócios.
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O
antigo ministro da Saúde de Pedro Passos Coelho terá aceite o convite
há vários dias, tendo já tido tempo para constituir a sua equipa, cujos
nomes deverão ser enviados esta sexta-feira para aprovação por parte do
Banco Central Europeu. Este é o plano B de António Costa que o Negócios
noticiou há umas semanas, depois de ter crescido a polémica em torno de
Domingues.
Para a imprensa chegou a passar a ideia de que o
actual administrador da Ocidental Vida não estaria disponível para ser
presidente da CGD, preferindo o lugar de vice-governador do Banco de
Portugal. E que só teria aceite liderar o banco do Estado face às
dificuldades do Governo em encontrar um substituto para Domingues. Uma
gestão de informação que terá permitido a Macedo constituir a sua equipa
para a administração da Caixa com discrição.
Consigo,
o ex-vice-presidente do BCP deve levar José João Guilherme, antigo
administrador do maior banco privado português e do Novo Banco, para
administrador executivo. Já na equipa de não executivos estará Esmeralda
Dourado, antiga presidente do Interbanco e actual administradora não
executiva da SAG, apurou o Negócios, que vai ajudar a cumprir a
exigência do BCE de que haja mulheres na administração da CGD.
Já Rui Vilar, que transita da actual equipa, vai assumir o lugar de "chairman", como o Negócios avançou no início da semana.
CGD aplaude Macedo
Dentro da Caixa, o nome do antigo director-geral de Finanças é visto com bons olhos, dado o currículo que o gestor tem no sector financeiro e no desempenho de cargos públicos. Esta última experiência é encarada como uma vantagem face a Domingues que acabou por renunciar ao cargo depois de várias semanas de polémica em torno da entrega das declarações de rendimentos dos gestores da CGD.
Por outro lado, o facto de Macedo ter sido vice-presidente do BCP pode ajudar a acelerar o processo de autorização do seu nome por parte do BCE. Além disso, o gestor tem credibilidade no sector, designadamente em processos de reestruturação como aquele que a Caixa enfrenta nos próximos anos. O próximo presidente da CGD vai pôr em prática o plano de negócios e capitalização que Domingues deixa fechado e que implica a saída de cerca de 2.500 trabalhadores nos próximos quatro anos, o encerramento de balcões e o abandono de alguns mercados internacionais.
Os contactos entre o Governo e Paulo Macedo começaram ainda antes de Domingues ter formalizado o seu pedido de renúncia, que só foi oficializado na sexta-feira e conhecido publicamente no domingo. Algumas semanas antes, o próprio presidente demissionário da Caixa tinha avisado a tutela da sua intenção de sair da instituição até ao final do ano, comprometendo-se a entregar o pedido de demissão apenas depois de ter concluído a versão final do plano de negócios em que assenta o processo de capitalização do banco.
Além de Domingues, renunciaram à administração da CGD mais seis administradores, três executivos e três não executivos. Permanecem em funções Rui Vilar, que agora passa a presidente não executivo, e três executivos: Tiago Ravara Marques, João Tudela Martins e Pedro Leitão.
* Uma grande jogada de António Costa para "coser" a boca aos PSD e CDS.
Falou-se sempre bem de Macedo enquanto Director Geral de Finanças, já como ministro da Saúde encostou-se muito aos empresários de saúde privados em detrimento do SNS. Como não somos de caluniar diremos, a ver vamos.
Já Rui Vilar, que transita da actual equipa, vai assumir o lugar de "chairman", como o Negócios avançou no início da semana.
CGD aplaude Macedo
Dentro da Caixa, o nome do antigo director-geral de Finanças é visto com bons olhos, dado o currículo que o gestor tem no sector financeiro e no desempenho de cargos públicos. Esta última experiência é encarada como uma vantagem face a Domingues que acabou por renunciar ao cargo depois de várias semanas de polémica em torno da entrega das declarações de rendimentos dos gestores da CGD.
Por outro lado, o facto de Macedo ter sido vice-presidente do BCP pode ajudar a acelerar o processo de autorização do seu nome por parte do BCE. Além disso, o gestor tem credibilidade no sector, designadamente em processos de reestruturação como aquele que a Caixa enfrenta nos próximos anos. O próximo presidente da CGD vai pôr em prática o plano de negócios e capitalização que Domingues deixa fechado e que implica a saída de cerca de 2.500 trabalhadores nos próximos quatro anos, o encerramento de balcões e o abandono de alguns mercados internacionais.
Os contactos entre o Governo e Paulo Macedo começaram ainda antes de Domingues ter formalizado o seu pedido de renúncia, que só foi oficializado na sexta-feira e conhecido publicamente no domingo. Algumas semanas antes, o próprio presidente demissionário da Caixa tinha avisado a tutela da sua intenção de sair da instituição até ao final do ano, comprometendo-se a entregar o pedido de demissão apenas depois de ter concluído a versão final do plano de negócios em que assenta o processo de capitalização do banco.
Além de Domingues, renunciaram à administração da CGD mais seis administradores, três executivos e três não executivos. Permanecem em funções Rui Vilar, que agora passa a presidente não executivo, e três executivos: Tiago Ravara Marques, João Tudela Martins e Pedro Leitão.
* Uma grande jogada de António Costa para "coser" a boca aos PSD e CDS.
Falou-se sempre bem de Macedo enquanto Director Geral de Finanças, já como ministro da Saúde encostou-se muito aos empresários de saúde privados em detrimento do SNS. Como não somos de caluniar diremos, a ver vamos.
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