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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Marcelo admite que contribuintes
poderão ter de pagar BES
A
solução para os lesados do Banco Espírito Santo (BES) é "um veículo
privado", fora da esfera do Estado, mas pode implicar "algum pequeno
custo" para os contribuintes, reconhece o presidente da República.
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Marcelo
Rebelo de Sousa considerou, esta sexta-feira, em declarações aos
jornalistas, no Palácio de Belém, que a solução apresentada não é "a
solução ideal", mas "diminui a situação de sofrimento e de penosidade"
dos lesados do BES.
Quanto a um
eventual impacto no défice, o chefe de Estado disse que, "para já, sendo
um veículo privado, não se coloca o problema de ir ao défice deste ano
ou do próximo ano".
A prazo, no
entanto, "se houver custo para os contribuintes, como é uma realidade
extraordinária, pode não ser considerada pela Comissão Europeia para
efeitos de défice excessivo".
A gestão
do processo "está prevista para três anos. Depois se verá se há uma
diferença negativa. Se houver, pode significar algum pequeno custo em
termos de contribuintes. Se não houver, não haverá custo para os
contribuintes", prosseguiu.
Na
segunda-feira, dia em que o Governo anunciou a solução para os lesados
do BES, o presidente da República foi questionado sobre o assunto, mas
disse que ainda não conhecia os termos do acordo e que, antes de fazer
qualquer comentário, queria perceber exatamente qual era "o esquema em
termos de financiamento".
Esta
sexta-feira, interrogado novamente sobre este tema, declarou: "É um
compromisso do Governo que é cumprido. Por outro lado, não sendo uma
solução ideal, e deixando às pessoas a hipótese de ir para tribunal, se
quiserem, é para muitos uma forma de não esperar por processos que não
se sabe quando terminarão".
* Os contribuintes portugueses já pagam as vigarices de Ricardo Salgado e família há vários anos.
.* Os contribuintes portugueses já pagam as vigarices de Ricardo Salgado e família há vários anos.
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