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HOJE NO
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Parque Escolar levou batalhão à escola
de Carcavelos mas director não cedeu
Director da Básica e Secundária de Carcavelos
garante que não volta a abrir portas sem um parecer de segurança e sem
as falhas resolvidas
Ontem, no mesmo dia em que o i revelou que o
director da Escola Básica e Secundária de Carcavelos decidira não abrir
portas a 3 de janeiro por falta de segurança, a Parque Escolar levou
àquela escola um batalhão de técnicos, engenheiros e duas empresas.
O
caso chegou também ao parlamento e ao gabinete do ministro, que fez
questão de telefonar ao director do agrupamento de Escolas de Carcavelos,
Adelino Calado. A tutela quis dar a saber que “há um envolvimento
direto do ministro” para que se resolvam os problemas da escola.
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No entanto, o director Adelino Calado, garante ao i que não acredita
que a empresa pública consiga reparar todas as falhas, de forma a
permitir que a escola funcione de forma regular no início do 2.º
período. Por isso, disse ontem ao final do dia, a escola não cede:
“Enquanto não receber um parecer sobre a segurança da escola, não vou
abrir”. Parecer esse que o diretor do agrupamento das escolas de
Carcavelos pediu “há uma semana” à Parque Escolar (empresa competente
para assegurar a manutenção) sem que tivesse qualquer resposta.
Durante a tarde de ontem, de forma “inédita” uma equipa de 20 pessoas
da empresa pública foi à escola passar a pente fino as instalações –
que o diretor Adelino Calado diz terem problemas “agudos” de segurança.
“Nunca” a escola tinha sido visitada por uma equipa desta dimensão,
garante o diretor ao i.
Empresa promete solução
A empresa pública, responsável pela requalificação das escolas
básicas e secundárias intervencionadas, garantiu a Adelino Calado que
“até ao final da próxima semana tudo ficará operacional” para que a
escola abra portas no início do 2.º período. No entanto, já fez saber
que não serão arranjados todos os estores “porque não há material
suficiente”, conta o diretor. Também não serão mudados todos os filtros
do ar condicionado. Sobre os problemas da central elétrica – através da
qual funcionam os registos de entradas e saídas da escola, o ar
condicionado, e todos os registos no bar e cantina – só serão
“verificados” na próxima semana.
Por tudo isto, Adelino Calado não acredita que a Parque Escolar
consiga resolver todas as falhas de segurança e funcionamento para que a
escola abra dentro de uma semana. E disse-o ao gabinete do ministro.
Para já, ficou agendada uma reunião na próxima semana, que vai contar
com técnicos da empresa, com membros da direção da escola e com pessoal
do gabinete do ministro.
Partidos confrontam Costa
No parlamento, o BE e o CDS confrontaram o primeiro-ministro com a
situação, durante o último quinzenal deste ano. “Ofereço-lho um par de
óculos [e o soro da verdade], porque o senhor primeiro-ministro, às
vezes, vê as coisas desfocadas, não é tudo cor-de-rosa”, atirou a líder
do CDS, Assunção Cristas, referindo-se aos problemas da escola de
Carcavelos.
Em resposta aos centristas António Costa lembrou que o Orçamento do
Estado prevê o início de obras “em mais de 200 escolas” e acusou o
anterior governo de diabolizar “o investimento no parque escolar”.
A Básica e Secundária de Carcavelos está com problemas “gravíssimos”
de segurança desde o início do ano por falta de manutenção. A escola,
que foi intervencionada em 2012, paga à Parque Escolar uma renda anual
de 500 mil euros a que se somam 100 mil para manutenção do edifício. No
entanto, durante o último ano a escola esteve em funcionamento com falta
de luz dentro e fora de salas de aula, com janelas que não abrem e
estores que já caíram ou não funcionam.
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1- Elogie-se a coragem e dignidade de Adelino Calado
2 - A dona Assunção devia saber que os problemas da escola mencionada vêm do seu governo.
3 - O actual sr. ministro mandou um batalhão de gente só para impressionar e telefonou para ainda "im pressionar" mais, é feio!
4 -Feia é também a procissão de "parquetes escolaretes", onde andavam antes?
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