10/11/2016

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HOJE  NO 
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Cartazes anti-Trump de Medina
 indignam PSD

Na madruga de ontem, Fernando Medina lançou uma campanha a pensar nos americanos que estão na Web Summit em Lisboa e que não terão gostado da vitória de Donaldo Trump.

A autarquia mandou fazer 25 muppis e três triptícos de três metros com uma mensagem em inglês: "Num mundo livre ainda pode encontrar uma cidade onde viver, investir e construir o seu futuro, construíndo pontes e não muros. Chamamos-lhe Lisboa". A ideia seria cativar os americanos que estão no Meo Arena, mas incendiou os ânimos na oposição camarária.
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O vereador do PSD António Prôa nem quer acreditar que Medina tenha desenhado a mensagem como uma crítica à eleição democrática do novo Presidente dos Estados Unidos da América.

“Prefiro pensar que se trata de interpretação abusiva e que a intenção de Medina não foi a de desrespeitar a escolha democrática do povo americano, que não foi uma demonstração de arrogância ideológica, que não foi uma precipitação oportunista em resultado do deslumbramento pela atenção internacional", escreveu Prôa no Facebook, defendo que o presidente da Câmara venha "esclarecer" a intenção dos cartazes.

Isto, porque Prôa diz que Lisboa tem de ser uma " cidade que respeita à democracia para além dos humores".

O vereador do CDS, João Goncalves Pereira, também não gostou da campanha E lamenta que sejam "os lisboetas a pagarem estas criancices de Medina".

"Medina cria uma polémica para tirar a atenção às inúmeras queixas contra todas estas obras - ao mesmo tempo - que ele inventa para a Cidade", defende Goncalves Pereira no Facebook, num post que não poupa sequer as falhas ortográficas dos cartazes.

"Entendo que criar gratuitamente conflitos diplomáticos é pura criancice.... e devia haver maior cuidado e rigor quando se escreve em inglês: "brigdes" não existe", avisa o vereador do CDS.

* A hipocrisia do vereador do CDS é um vómito. Era o que faltava que um candidato mesmo democraticamente eleito não pudesse ser criticado. Atão e as tirinhas de BD críticas de todos os políticos de todo o mundo eleitos democraticamente, são o quê? 
As paranóias são inibidoras do trabalho.

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