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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo já recebeu relatório
sobre precariedade no Estado
O relatório preparado pelo grupo de trabalho sobre os vínculos laborais ao sector público deu entrada na tutela dentro do prazo previsto, assegura o Governo. Hoje o Bloco de Esquerda tinha perguntado sobre a data de divulgação.
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PRISÕES DE FUTURO |
O levantamento de todos os instrumentos de contratação em vigor na
Administração Pública e no Sector Empresarial do Estado, com o objectivo
de detectar a dimensão de trabalho precário na Função Pública, já está
nas mãos do Governo.
A garantia foi dada ao Negócios por fonte
do Executivo, que afirma que o documento foi entregue pelo grupo de
trabalho dentro do prazo previsto na lei, até à passada segunda-feira,
31 de Outubro.
A confirmação da entrega do documento surgiu
depois de esta quinta-feira o Bloco de Esquerda ter enviado uma pergunta
ao Ministério das Finanças questionando qual a data para apresentação
do relatório, depois de ter sido ultrapassado o prazo (o último dia de
Outubro) sem que o diagnóstico tivesse sido conhecido.
"Sucede
que, até ao dia de hoje, e contrariamente ao que está inscrito na Lei
do Orçamento de Estado de 2016, no Despacho do próprio Governo e na
Resolução da Assembleia da República, o referido Diagnóstico ainda não
foi divulgado, adiando-se assim um debate essencial sobre a
concretização de medidas concretas de combate à precariedade na
Administração Pública e no Sector Empresarial do Estado", referia o
texto da pergunta remetida ao Executivo esta quinta-feira, 3 de
Novembro, pelos deputados bloquistas.
Numa pergunta dirigida
ao Ministério das Finanças, os deputados bloquistas sublinham o prazo
previsto na lei de 30 de Março para que o grupo de trabalho designado
pelo Governo apresentasse o respectivo relatório, com a análise a
vínculos como contratos emprego-inserção, estágios, bolsas de
investigação ou contratos de prestação de serviços.
O Bloco
invoca contas do economista Eugénio Rosa que apontam para 110 mil
trabalhadores precários no Estado e recorda que o combate à precariedade
é um "pilar fundamental dos acordos que dão corpo à actual maioria
política", lembrando que faz parte dos acordos assinados pelo PS à
esquerda.
* Infelizmente há ainda quem pense que o seu posto de trabalho não é precário, o tombo será grande.
90% do trabalho é precário.
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