HOJE NO
"OBSERVADOR"
CIP apresenta propostas para colmatar falta de
ambição no estímulo ao investimento no
Orçamento de Estado para 2017
ambição no estímulo ao investimento no
Orçamento de Estado para 2017
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal afirmou que o Orçamento do Estado para 2017 "tem aspetos positivos", mas "falta-lhe ambição de estímulo ao investimento".
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou
esta segunda-feira que o Orçamento do Estado para 2017 “tem aspetos
positivos”, mas “falta-lhe ambição de estímulo ao investimento” e que,
por isso, vai apresentar propostas de alteração.
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António Saraiva
falava aos jornalistas no final de uma reunião com a líder do CDS-PP,
Assunção Cristas, a propósito do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017),
encontro no qual teve a oportunidade de apresentar as propostas de
alteração que vão entregar aos restantes grupos parlamentares, com o
objetivo de “melhorar a competitividade das empresas em particular“.
Reconhecemos que o orçamento tem aspetos positivos, como a remuneração convencional do capital social, o investimento por parte de privados para micro e pequenas empresas, a questão de concentração de empresas no interior, mas falta-lhe alguma ambição de estímulo ao investimento”, declarou.
A CIP propõe
assim três alterações ao Orçamento de Estado para 2017, a primeira das
quais visa precisamente a melhoria da remuneração convencional do
capital social, já que, apesar de “louvar a iniciativa que o orçamento
aponta”, sente que “há margem de progressão” e, por isso, apostam numa proposta que melhora essa vertente.
Temos uma outra proposta que especifica e melhora a interpretação do novo imposto sobre o património e, finalmente, uma terceira proposta que faremos sobre o imposto das bebidas açucaradas, que, no nosso entender, é igualmente perverso aquilo que está definido em sede de orçamento e que na nossa proposta tentaremos melhorar”, descreveu.
António
Saraiva foi ainda questionado sobre o salário mínimo nacional,
assegurando que “a CIP está como sempre esteve a respeitar o acordo que
está em vigor e, respeitando esse acordo, a CIP tem um valor que
apresentou ao Governo e que vai discuti-lo” em sede de Concertação
Social.
“Esperamos que o Governo, esse sim, é que tenha a
flexibilidade de abandonar um acordo político e venha à realidade da
economia, tenha essa flexibilidade de ter um valor diferente”, apelou.
Segundo
o presidente da confederação, “a proposta da CIP é a aplicação do que
está negociado e como foi revelado por um dos parceiros anda na ordem
dos 540 euros“.
* O tecido empresarial português, salvo reduzidíssimas excepções viveu sempre a mamar na teta do Estado, aquilo a que o sr. António Saraiva chama de estímulos não passa de um disfarce para mendigar subsídios e isenções.
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