ESTA SEMANA NO
"SÁBADO"
Sócrates:
"Quiseram isolar-me e conseguiram
com a direcção do PS"
O antigo primeiro-ministro José Sócrates voltou, este sábado,
ao ataque, entre críticas à direcção do PS e ao juiz Carlos Alexandre,
num almoço com cerca de 300 convidados. A iniciativa foi organizada por
uma associação de apoio ao antigo líder do PS e contou com nomes como
Paulo Campos, Renato Sampaio, Isabel Santos e Celeste Correia.
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"Muitos
quiseram afastar-me. Detemos-te, pomos-te na prisão, não dás
entrevistas. O primeiro objectivo era, justamente, isolar-me da
sociedade portuguesa. Porventura conseguiram esse objectivo com a
direcção do Partido Socialista. Mas quero dizer-vos uma coisa, não
conseguiram afastar-me do coração dos militantes", disse no longo discurso de mais de 20 minutos, em que acabou por apontar o dedo aos órgãos dirigentes socialistas.
Mas o principal alvo do discurso de Sócrates, arguido na Operação Marquês, foi o juiz Carlos Alexandre, que o ex-primeiro-ministro acusou de não só ter "violado a questão da imparcialidade, mas o ponto da presunção da inocência". "O juiz já não existe", reforçou. Reagindo à entrevista à SIC onde o juiz disse não ter dinheiro em contas de amigos, Sócrates falou em "insinuação cobarde" e considerou que essa imputação que lhe é feita no processo é "falsa, absurda e injusta".
Antes das críticas ao juiz, Sócrates questionou a "legitimidade do Estado de Direito em prender e ao fim de dois anos não apresentar acusação". Para Sócrates, a resposta é "intuitiva" e "qualquer pessoa decente dirá não".
O antigo primeiro-ministro anunciou ainda, aos apoiantes, que não vai ficar em silêncio e que irá lançar um livro sobre teoria polícia, com apresentações por todo o País.
Mas o principal alvo do discurso de Sócrates, arguido na Operação Marquês, foi o juiz Carlos Alexandre, que o ex-primeiro-ministro acusou de não só ter "violado a questão da imparcialidade, mas o ponto da presunção da inocência". "O juiz já não existe", reforçou. Reagindo à entrevista à SIC onde o juiz disse não ter dinheiro em contas de amigos, Sócrates falou em "insinuação cobarde" e considerou que essa imputação que lhe é feita no processo é "falsa, absurda e injusta".
Antes das críticas ao juiz, Sócrates questionou a "legitimidade do Estado de Direito em prender e ao fim de dois anos não apresentar acusação". Para Sócrates, a resposta é "intuitiva" e "qualquer pessoa decente dirá não".
O antigo primeiro-ministro anunciou ainda, aos apoiantes, que não vai ficar em silêncio e que irá lançar um livro sobre teoria polícia, com apresentações por todo o País.
Antes destas declarações, o secretário-geral do PS, António
Costa, disse que o partido respeita "muito a liberdade crítica" e negou
que Sócrates seja uma voz incómoda para o PS.
"O Partido Socialista há muito tempo que definiu uma regra que é não
confundir o processo judicial que diz respeito ao engenheiro José Sócrates
daquilo que é a actividade política normal do partido", disse,
acrescentando desconhecer a agenda política do antigo primeiro-ministro.
* Enquanto no poder era prepotente, quis calar jornalistas, agora virou kalimero.
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