HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Japão:
Ex-jornalista eleita líder
do maior partido da oposição
Renho Murata, de 48 anos, é a primeira mulher a ocupar o cargo. Foi pivot de televisão e causou controvérsia ao revelar que mantinha dupla nacionalidade (Japão e Taiwan).
Renho Murata, de 48 anos, é a primeira mulher eleita para liderar o
maior partido da oposição no Japão, segundo revela o diário "The
Guardian".
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Conta a publicação que a antiga pivot televisiva, Murata impôs-se aos
dois rivais na eleição para dirigir o partido de centro-esquerda poucas
horas depois de gerar alguma polémica ao dizer que mantinha dupla
nacionalidade - Japão e Taiwan -, embora antes afirmasse que renunciara à
última ainda na adolescência. Murata nasceu em solo nipónico, mas é
filha de pai de Taiwan e mãe japonesa.
A nova líder definiu como prioridade a recuperação do partido que
deverá tornar-se uma alternativa ao Partido Democrático Liberal (LDP)
que tem dominado no parlamento em coligação.
"Apelo a todos para que se juntem a mim na criação de um partido que
não critica, mas apresenta propostas, de modo a que, um dia, possamos
ser uma opção para os japoneses", afirmou, citada pelo "Guardian".
O diário relembra que Murata é a terceira mulher a chegar a um cargo
de liderança na política japonesa - no passado mês de Julho coube a
Yuriko Koike ser escolhida como líder autárquica em Tóquio e, no mês
passado, Tomomi Inada, já apontada como possível candidata futura ao
cargo de primeiro-ministro, foi escolhida como ministra da Defesa.
* A mulher japonesa a deixar de ser gueixa.
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