HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Deutsche Bank pede 150 mil milhões
para a banca europeia
"Cumprir estritamente as regras [de resgate
europeu] causaria mais danos do que suspendê-las", disse o
economista-chefe do Deutsche Bank, David Folkerts-Landau em entrevista
ao jornal alemão Welt am Sonntag.
O banco alemão Deutsche Bank
defendeu este fim-de-semana uma operação de recapitalização da banca
europeia que poderá ascender a 150 mil milhões de euros, sugerindo a
suspensão das actuais regras de resgate – que colocam accionistas,
obrigacionistas, além de grandes depositantes na linha da frente do
socorro aos bancos – para proceder a essa injecção.
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"Cumprir estritamente as regras causaria mais danos do que
suspendê-las", disse o economista-chefe do Deutsche Bank, David
Folkerts-Landau, em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag.
O responsável acredita ainda que os 40 mil milhões de euros que o Estado italiano estima ser necessário injectar nas instituições financeiras é um número conservador face às verdadeiras exigências de capital.
"Não espero uma segunda crise financeira como em 2008. (…) Os bancos estão hoje muito mais estáveis. O que enfrentamos agora é uma espiral lenta e descendente", afirmou. No entanto, considerou que a "Europa está seriamente doente e precisa rapidamente de enfrentar os problemas existentes, ou arrisca um acidente".
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LUSITANOS |
O responsável acredita ainda que os 40 mil milhões de euros que o Estado italiano estima ser necessário injectar nas instituições financeiras é um número conservador face às verdadeiras exigências de capital.
"Não espero uma segunda crise financeira como em 2008. (…) Os bancos estão hoje muito mais estáveis. O que enfrentamos agora é uma espiral lenta e descendente", afirmou. No entanto, considerou que a "Europa está seriamente doente e precisa rapidamente de enfrentar os problemas existentes, ou arrisca um acidente".
As acções do Deutsche Bank desvalorizaram mais de 40% no último ano
até aos mínimos atingidos na quinta-feira passada. Encerraram a sessão
desta segunda-feira a valorizar 2,02% para 12,04 euros.
* A UE deixou de ser conjunto de países solidários entre si para se tranformar numa gigantesca casa de penhores que tem 3 países como sócios e os restantes estão sempre a ser vítimas de penhoras e arresto de bens. Os bancos deixaram de ser instituições de seriedade e confiança para se transformarem robôs de rapina. Agora querem que o cidadão entre com mais 150 mil milhões para prosseguirem com a gatunagem.
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