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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A maioria dos radares serão
colocados em autoestradas
A
maioria dos radares serão colocados em autoestradas. 29 das 50 cabines,
segundo revelou esta quinta-feira o Ministério da Administração Interna,
vão vigiar os excessos de velocidade praticados nas vias mais rápidas
do país.
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O mapa do novo
Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) está finalmente
fechado. Isto porque, nos últimos tempos, a Autoridade Nacional de
Segurança Rodoviária (ANSR) fez alguns ajustes ao desenho inicial. Esta é
a lista definitiva.
Tanto a Prevenção
Rodoviária Portuguesa como o Automóvel Club Português alertaram, na
quarta-feira, para a necessidade de distribuir os radares pelas vias de
maior sinistralidade que não são necessariamente as autoestradas.
Segundo a tutela, a "instalação dos locais de controlo de velocidade
teve por base um criterioso processo de seleção que teve em conta a
análise de cerca de 60.000 acidentes ocorridos no período compreendido
entre 2007 e 2013, tendo daí resultado uma lista de 50 locais, com base
numa metodologia assente em três vetores, a saber: tipo de
sinistralidade e distribuição das velocidades; potencial de gravidade
dos acidentes; características físicas e geométricas dos locais".
O
Ministério da Administração Interna explica ainda que o "conceito de
ponto negro implica um período temporal de análise de um ano, durante o
qual se registaram num lanço de estrada com o máximo de 200 metros, pelo
menos cinco acidentes com vítimas e cuja soma de indicadores de
gravidade é superior a 20". Portanto, "daqui resulta que num determinado
ano um troço pode ser considerado "ponto negro" e no ano seguinte já
não ter essa classificação". Por isso, decidiu fazer-se uma análise "de
seis anos, por forma a assegurar um padrão consolidado de sinistralidade
nesses locais".
Os primeiros 25
aparelhos serão instalados até setembro e os restante cinco até final do
ano. E os aparelhos rodarão pelas 50 cabines em sistema rotativo e
aleatório, o que significa que os automobilistas não vão saber onde a
máquina estará a funcionar. A aposta nos radares parece estar para
continuar. O Governo já anunciou um novo concurso em 2017 para que se
possa vir a instalar futuramente outros 50 equipamentos de controlo de
velocidade.
* Não é prevenção, é caça à multa.
* Não é prevenção, é caça à multa.
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