HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Porto de Sines já vale 51,5%
do sector nacional
O porto de Sines reforçou a sua posição de liderança no sector
nacional e fechou os primeiros dois meses deste ano com uma quota de
51,5%. A evolução positiva nos primeiros dois meses deste ano foi de
6,1%, para cerca de sete milhões de toneladas, em comparação com o
período homólogo do ano passado.
Os destaques no porto de Sines no período em apreço devem-se aos
contentores, com uma subida homóloga de 19,1%, e ao carvão, cuja
movimentação cresceu 38,3%.
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Segundo os dados divulgados pela AMT – Autoridade da Mobilidade e dos
Transportes, órgão regulador do sector, o sector portuário nacional
registou novo recorde de movimentação de mercadorias no período em
análise. “Janeiro e Fevereiro de 2016 registaram a melhor marca de
sempre no volume de carga movimentada, com valores a ascender os 13,6
milhões de toneladas. Sines mantém posição cimeira, valendo mais de
metade do sector”, sublinha um comunicado hoje divulgado pela AMT.
Muito desse crescimento foi impulsionado pelo porto de Sines. Além do
porto alentejano, também cresceu o porto de Leixões, mas de forma mais
modesta, 2,7%, para cerca de 2,8 milhões de toneladas. Gerida pelo porto
de Leixões, a infra-estrutura portuária de Viana do Castelo,de
montantes menos significativos de carga, foi o que teve a maior subida
na ordem dos 51,8%, para cerca de 95 mil toneladas.
“Nos restantes portos, o volume de carga movimentada sofreu uma
diminuição face a 2015, com cerca de -12% nos portos de Figueira da Foz e
Lisboa, -2% nos portos de Aveiro e Setúbal e -60% no porto de Faro, com
uma reduzida dimensão”, explica o referido comunicado da AMT.
No que respeita ao mercado de contentores, verificou-se uma redução, a
nível global, de -1,7% de TEU (medida-padrão equivalente a contentores
com 20 pés de comprimento) movimentados, resultante das variações
positivas observadas nos portos de Leixões (+6,7%) e Sines (+4%) e das
variações negativas que se registaram nos portos de Figueira da Foz
(-22%), Lisboa (-20,1%) e Setúbal (-28,9%).
“De sublinhar ainda que o movimento de contentores do porto de Sines
representa o valor mais elevado de sempre, cerca de 199 mil TEU, a que
não é alheio o tráfego de ‘transhipment’ [tráfego intercontinental] que
atingiu 157 mil TEU, correspondente a 79% do total”, explica a AMT.
Ainda no segmento de ‘transhipment’, o porto de Sines reforça a
posição de líder, onde representa 53% do total (41,9% da
responsabilidade de ‘transhipment’, e 11,1% de ‘hinterland’ [tráfego
interno, junto da área de influência directa do porto] como origem e
destino), seguindo-se Leixões (27%), Lisboa (16,1%) e Setúbal (3,2%).
* A gestão do porto de Sines está muitos pontos acima do que foi a gestão do país nos últimos sete anos.
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