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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Nem China nem Golfo nem África
. Ninguém quis o Banif e
. Ninguém quis o Banif e
o Governo não ajudou
Luís Amado admite que houve conversações com
investidores de várias geografias para comprar o Banif. A ausência de um
plano de reestruturação aprovado por Bruxelas limitou. A falta de
diligência do Governo também.
A gestão do Banif
procurou, junto de inúmeras geografias, alienar a posição do Estado no
banco. "Houve visitas de prospecção quer ao Golfo Pérsico quer à China",
admitiu Luís Amado, presidente da administração da instituição
financeira entre 2012 e 2015. "Houve muitos contactos", continuou.
Contudo, aos deputados da comissão de inquérito ao Banif, o antigo ministro do PS afirmou que "as condições de mercado não eram as que aconselhavam esses investidores" a investir.
Também houve investidores de África, mais precisamente na Guiné Equatorial, cujo investimento nunca se chegou a concretizar – Amado não soube explicar o motivo.
De qualquer forma, havia um problema: o Banif não tinha um plano de reestruturação aprovado pela Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, logo era incerta a viabilidade futura. "Um investidor que investe [em Portugal, vindo] de fora da Europa fá-lo, naturalmente, tendo por objectivo a entrada no mercado europeu", considerou Luís Amado, o "chairman" durante o período em que Jorge Tomé foi o presidente executivo.
Sem o plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia, era difícil convencer um investidor a entrar e adquirir a posição do Estado, assumida com a injecção de 1,1 mil milhões de euros em 2013.
Para Luís Amado, havia ainda outro problema: o Governo não parecia ter grande vontade em vender. "Nem sempre o conselho de administração teve muito confortado" com essa disposição, confidenciou aos deputados, na audição desta quarta-feira, 30 de Março. Não havia essa "diligência", disse. "O problema era um pouco: o conselho de administração que resolvesse", acrescentou.
Luís Amado foi o terceiro nome a ser ouvido na comissão de inquérito, depois de Jorge Tomé, o presidente da comissão executiva durante o seu mandato na administração, e após Joaquim Marques dos Santos, seu antecessor.
A resolução do banco, com venda ao Santander Totta, é um dos temas discutidos na comissão de inquérito e, sobre esse tema, o ex-ministro disse que pretendia outra alternativa.
"Esperava que, em última instância, o Estado pudesse optar por dominar o capital do banco e assumir a nacionalização", declarou.
* Só em Portugal se dá importância a um banco que representa 3% do mercado. Ninguém esclarece os enredos do surgimento deste banco em Janeiro de 1988, na era feudal cavaquista.
Contudo, aos deputados da comissão de inquérito ao Banif, o antigo ministro do PS afirmou que "as condições de mercado não eram as que aconselhavam esses investidores" a investir.
Também houve investidores de África, mais precisamente na Guiné Equatorial, cujo investimento nunca se chegou a concretizar – Amado não soube explicar o motivo.
De qualquer forma, havia um problema: o Banif não tinha um plano de reestruturação aprovado pela Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, logo era incerta a viabilidade futura. "Um investidor que investe [em Portugal, vindo] de fora da Europa fá-lo, naturalmente, tendo por objectivo a entrada no mercado europeu", considerou Luís Amado, o "chairman" durante o período em que Jorge Tomé foi o presidente executivo.
Sem o plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia, era difícil convencer um investidor a entrar e adquirir a posição do Estado, assumida com a injecção de 1,1 mil milhões de euros em 2013.
Para Luís Amado, havia ainda outro problema: o Governo não parecia ter grande vontade em vender. "Nem sempre o conselho de administração teve muito confortado" com essa disposição, confidenciou aos deputados, na audição desta quarta-feira, 30 de Março. Não havia essa "diligência", disse. "O problema era um pouco: o conselho de administração que resolvesse", acrescentou.
Luís Amado foi o terceiro nome a ser ouvido na comissão de inquérito, depois de Jorge Tomé, o presidente da comissão executiva durante o seu mandato na administração, e após Joaquim Marques dos Santos, seu antecessor.
A resolução do banco, com venda ao Santander Totta, é um dos temas discutidos na comissão de inquérito e, sobre esse tema, o ex-ministro disse que pretendia outra alternativa.
"Esperava que, em última instância, o Estado pudesse optar por dominar o capital do banco e assumir a nacionalização", declarou.
* Só em Portugal se dá importância a um banco que representa 3% do mercado. Ninguém esclarece os enredos do surgimento deste banco em Janeiro de 1988, na era feudal cavaquista.
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