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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Banco de Portugal
assegurou viabilidade do Banif"
Ex-ministra
das Finanças garantiu que injeção de fundos públicos "foi precedida de
uma rigorosa e profunda análise prévia" do BdP
Junho
de 2014. Questionada pelos deputados do Bloco de Esquerda Ana Drago e
Pedro Filipe Soares - "O Ministério das Finanças efetuou algum estudo
sobre as perdas potenciais do Banif?" antes de injetar capital público
no banco - a então ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque
respondeu, empurrando toda a responsabilidade para o supervisor: "A
injeção de fundos públicos no Banif foi precedida de uma rigorosa e
profunda análise prévia da viabilidade pelo Banco de Portugal, ao
montante do investimento público necessário".
Mais
de um ano depois, o supervisor bancário acabou por avançar para uma
medida de resolução do banco com a venda da parte boa ao Santander
Totta. "A venda tem um custo muito elevado. Mas foi a solução menos má."
Foi desta forma que o primeiro-ministro António Costa anunciou ontem à
noite a solução encontrada para o Banif, depois de no dia anterior o
governo ter desistido de vender a participação de 60,53%. Salvar a
atividade do Banif exigiu o avanço de mais 2,25 mil milhões de euros,
dos quais 1,76 mil milhões chegam "diretamente pelo Estado", e elevando
para 2,4 mil milhões de euros a fatura total passada aos contribuintes.
No
tal mês de junho de 2014, a perspetiva apresentada por Maria Luís
Albuquerque apontava, porém, em sentido diverso, dizendo aos deputado do
BE que o "Banco de Portugal comunicou fundamentadamente ao ministério
das Finanças que o plano de recapitalização apresentado pelo Banif,
mesmo em contextos macroeconómicos adversos, é adequado e permite
concluir pela viabilidade de longo prazo da instituição e pelo reembolso
do investimento público devidamente remunerado".
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Carlos Costa garantiu que Banif daria 10% de lucro ao Estado |
No mesmo sentido se pronunciou, em 2013,
Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, garantindo aos deputados
que a injeção de capital no Banif, que ascendeu aos 1100 milhões de
euros, seria recuperada e chegaria mesmo a valorizar. Carlos Costa
falara, no dia 1 de fevereiro de 2013, numa rentabilidade de 10% para a
posição do estado após o período de apoio público.
"O
Estado terá o resultado da valorização da sua posição e do facto de ter
entrado a um preço de desconto", disse Carlos Costa aos deputados da
comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, em fevereiro.
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Resolução não "agrava" as metas orçamentais, diz PS |
A secretária-geral adjunta do PS garantiu que a resolução sobre o Banif,
anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa, não vai "agravar" as
metas orçamentais acordadas com a comissão europeia. Ana Cataria Mendes
sublinhou que "portugueses continuam a pagar a fatura da
irresponsabilidade" do anterior executivo, liderado por Pedro Passos
Coelho. "Mantém-se intactos os compromissos do PS para iniciar uma
trajetória de recuperação
É culpa do anterior governo? PSD e CDS não comentam
O PSD anunciou hoje que está disponível
para uma comissão parlamentar de inquérito ao Banif, que permita
averiguar as razões que justificaram a capitalização do banco, em 2012,
até à decisão anunciada no domingo pelo primeiro-ministro, António
Costa.
"O PSD apoia e é favorável a um
inquérito parlamentar, que permita averiguar desde as razões que
justificaram a capitalização do Banif, em final de 2012, até à decisão
ontem [domingo] tomada e conhecida, as alternativas existentes e as
razoes que a justificaram, bem como a implementação dessa decisão",
afirmou o deputado António Leitão Amaro, no parlamento.
Fim do Banif custa 2,4 mil milhões aos contribuintes |
António Leitão Amaro não quis comentar as
eventuais responsabilidades do anterior governo PSD/CDS-PP num arrastar
da situação que tivesse prejudicado a solução que foi concretizada pelo
atual executivo, mas disse que "na anterior resolução", do BES, optou-se
"por uma participação muito mais significativa das instituições
financeiras, enquanto neste caso doBanif o Governo e Banco de Portugal
optaram por chamar a uma participação direta e muito elevada os
contribuintes".
O deputado
social-democrata reiterou duas ideias: a de que não existe ainda
informação suficiente e a de que o Estado e o banco tentaram vender o
banco para evitar uma resolução.
Leitão Amaro repetiu também que "desde há muito que o Estado e o próprio
banco procuravam concretizar a venda do banco evitando a resolução e
perdas para os contribuintes".
CDS também não quer comentar responsabilidades do anterior governo
O CDS-PP anunciou hoje que é "natural e
absolutamente a favor de uma comissão de inquérito sobre o processo do
Banif", considerando que "quanto mais se souber e mais depressa se
souber, melhor".
"O CDS é natural e
absolutamente a favor de uma comissão de inquérito sobre o processo do
Banif. Quanto mais se souber e mais depressa se souber, melhor", disse
fonte da direção do grupo parlamentar centrista, sem acrescentar mais
nenhum comentário ou esclarecimento quer sobre a decisão anunciada no
domingo pelo primeiro-ministro, António Costa, quer sobre o âmbito da
eventual comissão de inquérito.
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"Esta venda tem um custo muito elevado para os contribuintes |
O Governo e o Banco de Portugal decidiram
no domingo a venda da atividade do Banif e da maior parte dos seus
ativos e passivos ao Banco Santander Totta por 150 milhões de euros,
anunciou o Banco de Portugal em comunicado.
A
alienação foi tomada "no contexto de uma medida de resolução" pelas
"imposições das instituições europeias e inviabilização da venda
voluntária do Banif", segundo o comunicado.
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Bruxelas aprova apoios até três mil milhões para 'buraco' do Banif |
A operação "envolve um apoio público
estimado em 2.255 milhões de euros que visam cobrir contingências
futuras, dos quais 489 milhões de euros pelo Fundo de Resolução e 1.766
milhões diretamente do Estado", disse o banco central, garantindo que
esta solução "é a que melhor protege a estabilidade do sistema
financeiro português" elevando para 2,4 mil milhões de euros a fatura
total passada aos contribuintes. Decisão obriga a um orçamento
retificativo.
Os bloquistas pedem a
demissão do governador do Banco de Portugal e acusam PSD/CDS de
"encenar" a saída limpa do programa de ajustamento.
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"Ato criminoso" do anterior governo, acusa BE |
Tudo normal para os clientes
De salientar ainda que de acordo com o BdP o fecho do negócio nestes
contornos significa que "manter-se-á o normal funcionamento", já hoje,
do Banif. Os clientes podem estar descansados já que, sendo bons ativos,
"passam a ser clientes do Totta e as agências do Banif passam a ser
daquela instituição".
* RESUMINDO:
1- Está evidente que a incompetência do governador do BdP é medonha como medonha é também a sua indisponibilidade para se demitir, o "tacho" é bom.
2- Quando o PSD e o CDS não comentam a responsabilidade de três anos de inépcia no que respeita ao BANIF, é porque a culpa é monumental.
3- Os pacóvios que votaram na PàF devem estar contentíssimos com a prenda de um buraco de mais 2,4 milhões de euros que Passos e Portas oferecem neste natal aos portugueses.
4- A miss SWAPP Albuquerque não sabe garantir nada, só tem paleio.
5- O quase ex-Presidente da República tal como no BES pôs-se ao lado de quem falha.
6- Será que os principais responsáveis do governo anterior vão ficar inimputáveis mais uma vez???
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