21/12/2015

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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Lista única para direção do partido Livre
. eleita em congresso hoje em Lisboa

A lista única ao órgão executivo do partido Livre foi hoje eleita no segundo congresso eletivo da formação, tendo Rui Tavares sido eleito para a assembleia.
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Rui Tavares, que foi cabeça de lista por Lisboa nas últimas eleições legislativas, já tinha dito que não integrava a lista para o órgão executivo, o Grupo de Contacto, composta por 15 pessoas.

“Rui Tavares foi o elemento mais votado para a assembleia”, disse fonte do partido à Lusa no fim dos trabalhos, que decorreram hoje no Conservatório de Música de Lisboa e com cerca de uma centena de participantes.

A fonte explicou que segundo o regimento a assembleia é paritária, com 25 homens e 25 mulheres, mas porque algumas mulheres integraram outros órgãos do partido acabou por ser eleita uma lista com 25 homens e 22 mulheres, podendo as outras três ser eleitas em próximo congresso.

A próxima reunião magna do partido não ficou marcada, mas deverá ocorrer dentro de dois anos.
O Livre já tinha declarado o apoio a António Sampaio da Nóvoa nas eleições presidenciais de 24 de janeiro. “Findo este processo estaremos mais presentes na campanha, a título individual”, admitiu a fonte.

A lista A apresentou a moção de estratégia “Ser Livre” e foi subscrita por 15 pessoas: Carlos Pestana, Carlos Teixeira, Eduardo Viana, Florbela Carmo, Isabel Mendes Lopes, Jorge Morais, Jorge Pinto, Mariana Topa, Mariana Santos, Marta Loja Neves, Miguel Dias, Patrícia Gonçalves, Paulo Velez Muacho, Pedro Mendonça e Safaa Dib.

O Livre assinalou em novembro dois anos desde a reunião que formalizou a sua declaração de princípios.

Nas europeias de 2014 – o primeiro sufrágio a que a força política concorreu – não conseguiu representação no Parlamento Europeu, mas foi a sexta força mais votada, somando 71.522 votos (2,18%).

Já nas eleições legislativas de outubro deste ano, o Livre, que concorreu como Livre/Tempo de Avançar, agregando outros movimentos, caiu para cerca de 39 mil votos, o que se traduziu em 0,72% das intenções de voto, mas que não permitiu a eleição de um deputado – Rui Tavares era o cabeça de lista por Lisboa.

* Não ousando sequer pôr em causa a seriedade de Rui Tavares e dos seus propósitos, o Livre lembra-nos mais uma tertúlia de amigos dissidentes do que um partido,  não se vislumbra uma coluna vertebral, parece uma amiba.

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