HOJE NO
"OBSERVADOR"
Lista única para direção do partido Livre
. eleita em congresso hoje em Lisboa
A lista única ao órgão executivo do partido Livre foi hoje eleita no
segundo congresso eletivo da formação, tendo Rui Tavares sido eleito
para a assembleia.
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Rui Tavares, que foi cabeça de lista por Lisboa
nas últimas eleições legislativas, já tinha dito que não integrava a
lista para o órgão executivo, o Grupo de Contacto, composta por 15
pessoas.
“Rui Tavares foi o elemento mais votado para a assembleia”,
disse fonte do partido à Lusa no fim dos trabalhos, que decorreram hoje
no Conservatório de Música de Lisboa e com cerca de uma centena de
participantes.
A fonte explicou que segundo o regimento a
assembleia é paritária, com 25 homens e 25 mulheres, mas porque algumas
mulheres integraram outros órgãos do partido acabou por ser eleita uma
lista com 25 homens e 22 mulheres, podendo as outras três ser eleitas em
próximo congresso.
A próxima reunião magna do partido não ficou marcada, mas deverá ocorrer dentro de dois anos.
O
Livre já tinha declarado o apoio a António Sampaio da Nóvoa nas
eleições presidenciais de 24 de janeiro. “Findo este processo estaremos
mais presentes na campanha, a título individual”, admitiu a fonte.
A
lista A apresentou a moção de estratégia “Ser Livre” e foi subscrita
por 15 pessoas: Carlos Pestana, Carlos Teixeira, Eduardo Viana, Florbela
Carmo, Isabel Mendes Lopes, Jorge Morais, Jorge Pinto, Mariana Topa,
Mariana Santos, Marta Loja Neves, Miguel Dias, Patrícia Gonçalves, Paulo
Velez Muacho, Pedro Mendonça e Safaa Dib.
O Livre assinalou em novembro dois anos desde a reunião que formalizou a sua declaração de princípios.
Nas
europeias de 2014 – o primeiro sufrágio a que a força política
concorreu – não conseguiu representação no Parlamento Europeu, mas foi a
sexta força mais votada, somando 71.522 votos (2,18%).
Já nas
eleições legislativas de outubro deste ano, o Livre, que concorreu como
Livre/Tempo de Avançar, agregando outros movimentos, caiu para cerca de
39 mil votos, o que se traduziu em 0,72% das intenções de voto, mas que
não permitiu a eleição de um deputado – Rui Tavares era o cabeça de
lista por Lisboa.
* Não ousando sequer pôr em causa a seriedade de Rui Tavares e dos seus propósitos, o Livre lembra-nos mais uma tertúlia de amigos dissidentes do que um partido, não se vislumbra uma coluna vertebral, parece uma amiba.
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