21/12/2015

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mais 5 mil acidentes na estrada 

Homem foi este domingo atropelado mortalmente na A1. 

Loures, Penacova e Grândola. Estes foram apenas três dos locais onde, este domingo, se registaram acidentes graves. Um número que não pára de subir. Em comparação com o ano passado, as estradas portuguesas registaram, entre o primeiro dia do ano e 15 de dezembro, quase mais cinco mil acidentes. Na A1, junto a Santa Iria de Azoia, Loures, sentido Sul-Norte, há a registar o caso mais grave de ontem: um homem foi atropelado mortalmente. 
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Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, 117 014 acidentes ‘mancharam’ as estradas portuguesas este ano, contra os 112 151 ocorridos no mesmo período do ano passado. Destes, há a lamentar 455 mortos, 2093 feridos graves e 36 060 ligeiros. Lisboa, Porto e Aveiro são os distritos mais mortíferos: cada um registou 50 vítimas mortais. Realce para Aveiro, que teve um aumento substancial. De 17 mortos em 2014, passou para meia centena já este ano. 

Analisando os dados estatísticos revelados pela ANSR, há um dado a destacar. Apenas três distritos não registaram um aumento do número de acidentes rodoviários – Évora, Portalegre e Guarda. 

Este domingo, pelas 07h20 da manhã, um pequeno toque na traseira do Ford Fiesta conduzido por Armando Gaspar fez a viatura embater no separador central da A1, imobilizando-se na faixa de rodagem mais à esquerda. Quando o homem de 71 anos saiu do carro e vestia o colete refletor, para assinalar a sua presença, acabou colhido mortalmente por uma outra viatura, de marca Ford. Um acidente ao km 7,9, que envolveu um total de quatro carros – e que não registou mais vítimas, nem sequer feridos. 

O corpo do condutor acabou por ser retirado do local por uma equipa de automacas da PSP, pelas 09h15, e foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa. Durante esse período, o trânsito naquele sentido da A1 esteve limitado a uma faixa de rodagem, com a extensão da fila a acentuar-se. Só às 09h50 os meios de socorro abandonaram aquele local, tendo a circulação ficado restabelecida. 

* Os portugueses são os valorosos "talibans" do asfalto, deve ser um prazer brutal morrer por causa dum automóvel ou moto, cheios de fé.

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