HOJE NO
"i"
Desemprego não deixa Portugal
subir no Índice
Portugal mantém-se em 43º lugar de uma lista de
187 países. Apesar de algumas melhorias, destaca-se pela negativa quanto
ao desemprego jovem.
Portugal continua no grupo dos países com
desenvolvimento humano considerado muito alto e tem uma pontuação global
de 0.83 (numa pontuação dada de 0 a 1). Estes dois indicadores podiam
chegar para que a divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano fosse
uma boa notícia para os rankings nacionais, mas basta uma comparação com
os anos anteriores para que se denote um desaceleramento no
crescimento. Em 2009, por exemplo, Portugal ocupava o 34º lugar da
lista. Além disso, na década de 90 o crescimento era de 0,97% ao ano e
actualmente fica-se pelos 0,33%.
Estes são números que fazem com que Portugal fique atrás de países que também tiveram intervenção da troika internacional: a Irlanda está em 6º lugar e a Grécia na 29º posição. A liderar o ranking, que faz parte do relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está a Noruega, com a Austrália, a Suíça, a Holanda e a Alemanha a ajudarem a compor o top cinco. Do lado oposto da tabela estão países como o Burundi, Chade, Eritreia e República Centro-Africana.
.
Estes são números que fazem com que Portugal fique atrás de países que também tiveram intervenção da troika internacional: a Irlanda está em 6º lugar e a Grécia na 29º posição. A liderar o ranking, que faz parte do relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está a Noruega, com a Austrália, a Suíça, a Holanda e a Alemanha a ajudarem a compor o top cinco. Do lado oposto da tabela estão países como o Burundi, Chade, Eritreia e República Centro-Africana.
Desemprego
Quando se fala de desemprego, o caso português é apontado pela ONU como um dos mais preocupantes. Para isso contribui a análise feita aos dados de offshoring e que dão conta que a contratação além-fronteiras é responsável por quase 55% de todas as perdas de empregos em Portugal. Os autores sublinham que “enquanto o offshoring parece benéfico para desenvolver regiões de alguns países, tem consequências para os trabalhadores de países desenvolvidos.”
.
Quando se fala de desemprego, o caso português é apontado pela ONU como um dos mais preocupantes. Para isso contribui a análise feita aos dados de offshoring e que dão conta que a contratação além-fronteiras é responsável por quase 55% de todas as perdas de empregos em Portugal. Os autores sublinham que “enquanto o offshoring parece benéfico para desenvolver regiões de alguns países, tem consequências para os trabalhadores de países desenvolvidos.”
.
Ainda no capítulo sobre o desemprego, Portugal volta a ganhar destaque,
desta vez quando se fala no número de jovens sem trabalho. Em 2014, 35%
dos jovens portugueses entre os 15 e 24 anos estavam desempregados. O
relatório faz ainda uma caracterização desta faixa etária, para que se
perceba a dimensão do problema. “Hoje, mais de metade da população
mundial tem menos de 30 anos. Esta população é tendencialmente mais
saudável, tem melhor educação e consegue tirar melhor partida das
tecnologias de comunicação que permitem interagir numa sociedade global.
Por isso, têm expectativas mais altas em relação a trabalho, mas muitos
deles não conseguem arranjar trabalho”, pode ler-se.
Numa análise mais global, o relatório revela que, em 2015, 74 milhões de
jovens entre os 15 e os 24 anos estavam sem emprego e o rácio entre
jovens e adultos com emprego estava no seu ponto mais alto de sempre,
com níveis recorde nos Estados árabes, países do sul da Europa, América
Latina e Caraíbas. “Por exemplo, o desemprego jovem em 2014 era 3.4
vezes mais alto do que o adulto em Itália, quase 3 vezes mais alto na
Croácia e quase 2.5 vezes mais alto na República Checa, Portugal e
Eslováquia”, indica o relatório.
Nem
tudo é mau O relatório não é brando na hora de apontar as desigualdades
que persistem entre homens e mulheres no mundo do trabalho. Assim,
segundo o documento, as mulheres têm uma menor probabilidade de ser
pagas pelo seu trabalho do que os homens, sendo três em cada quatro
horas de trabalho não remunerado realizadas por mulheres.
Apesar do cenário não ser animador, Portugal insere-se no grupo de
países com melhor taxa de igualdade entre homens e mulheres,
conquistando a 20º posição no ranking.
Ainda de acordo com o documento, 59% do trabalho realizado
globalmente é remunerado, sendo aí a participação masculina quase o
dobro da feminina: 38% versus 21%. No que respeita a trabalho
remunerado, as mulheres “ganham menos, o seu trabalho tende a ser mais
vulnerável e estão sub-representadas nos cargos de gestão e de tomada de
decisão”, assinala Helen Clark, responsável do PNUD, no prefácio ao
relatório.
* Numa concepção optimista podemos dizer que o país está muito melhor que em 24 de Abril de 1974, mas não chega.
Não podemos ter assalariados dos donos do dinheiro a fingirem que são políticos para nos conduzirem à miséria, Portugal tem mais de 2 milhões de cidadãos que vivem da generosidade individual e associativa para mitigar a fome, os srs. Passos Coelho e Paulo Portas foram nos últimos 4 anos os coveiros dos portugueses.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário