HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
China e Egito aprisionam um
número recorde de jornalistas
Um número recorde de jornalistas está atualmente preso na China e
no Egipto, apesar do número destes profissionais atrás das grades em
todo o mundo ter diminuído "moderadamente" em 2015, segundo dados do
Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ).
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Na Turquia, de acordo com o relatório do CPJ, que lamenta que
determinados países “continuem a usar a prisão para silenciar as
críticas”, o número de jornalistas presos também aumentou.
O número de jornalistas presos em todo o mundo declinou modestamente dos níveis recordes dos últimos três anos, com o CPJ a identificar 199 jornalistas na prisão por causa de seu trabalho em 2015, número que compara com os 221 do ano anterior.
O país com mais jornalistas atrás das grades é a China, com 49 presos em 2015, um número recorde.
Irão, Vietname e Etiópia estão entre os países que detiveram menos jornalistas, mas nos três países há um clima de medo nos media.
O Egito surge como o segundo país com mais jornalistas presos este ano.
“Talvez em nenhum outro lugar o clima se tenha deteriorado para a imprensa mais rapidamente do que no Egito”, sinaliza o CPJ.
Segundo o Comité, o Presidente Abdel Fattah el-Sisi “continua a usar o pretexto da segurança nacional para reprimir a dissidência” e Cairo mantém neste momento 23 jornalistas na prisão, em comparação com 12 de há um ano atrás, sendo que não tinha nenhum em 2012.
As condições para os media também se deterioraram na Turquia, que duplicou o número de jornalistas na prisão durante o ano para 14.
No Irão, o número de jornalistas na prisão em 2015 caiu para 19 dos 30 contabilizados em 2014.
O número de presos também diminuiu no Vietname, mas em alguns casos a libertação da prisão tem um custo elevado neste país.
“Ta Phong Tan foi libertado depois de cumprir três anos de um total de 10 anos e foi levado imediatamente para os EUA. Em outubro de 2014, o colega de Tan, Nguyen Van Hai, com quem cofundou o Clube Grátis de Jornalismo em 2007 e que também foi preso, também foi forçado ao exílio”, refere o CPJ.
O relatório anual do comité conta apenas jornalistas em custódia dos governos e não inclui aqueles que desapareceram ou são mantidos em cativeiro.
O CPJ estima que pelo menos 40 jornalistas estão desaparecidos no Oriente Médio e Norte de África.
O CPJ reitera que os jornalistas não devem ser presos por fazer o seu trabalho e enviou cartas expressando as suas “graves preocupações a cada país que tem um jornalista preso”.
Em 2014, a defesa do CPJ levou à libertação antecipada de pelo menos 31 jornalistas aprisionados em todo o mundo.
* Não estão contabilizados os jornalistas assassinados. Um escândalo, uma vergonha para qualquer país sobretudo para quem pertence ao Conselho de Segurança da ONU.
O número de jornalistas presos em todo o mundo declinou modestamente dos níveis recordes dos últimos três anos, com o CPJ a identificar 199 jornalistas na prisão por causa de seu trabalho em 2015, número que compara com os 221 do ano anterior.
O país com mais jornalistas atrás das grades é a China, com 49 presos em 2015, um número recorde.
Irão, Vietname e Etiópia estão entre os países que detiveram menos jornalistas, mas nos três países há um clima de medo nos media.
O Egito surge como o segundo país com mais jornalistas presos este ano.
“Talvez em nenhum outro lugar o clima se tenha deteriorado para a imprensa mais rapidamente do que no Egito”, sinaliza o CPJ.
Segundo o Comité, o Presidente Abdel Fattah el-Sisi “continua a usar o pretexto da segurança nacional para reprimir a dissidência” e Cairo mantém neste momento 23 jornalistas na prisão, em comparação com 12 de há um ano atrás, sendo que não tinha nenhum em 2012.
As condições para os media também se deterioraram na Turquia, que duplicou o número de jornalistas na prisão durante o ano para 14.
No Irão, o número de jornalistas na prisão em 2015 caiu para 19 dos 30 contabilizados em 2014.
O número de presos também diminuiu no Vietname, mas em alguns casos a libertação da prisão tem um custo elevado neste país.
“Ta Phong Tan foi libertado depois de cumprir três anos de um total de 10 anos e foi levado imediatamente para os EUA. Em outubro de 2014, o colega de Tan, Nguyen Van Hai, com quem cofundou o Clube Grátis de Jornalismo em 2007 e que também foi preso, também foi forçado ao exílio”, refere o CPJ.
O relatório anual do comité conta apenas jornalistas em custódia dos governos e não inclui aqueles que desapareceram ou são mantidos em cativeiro.
O CPJ estima que pelo menos 40 jornalistas estão desaparecidos no Oriente Médio e Norte de África.
O CPJ reitera que os jornalistas não devem ser presos por fazer o seu trabalho e enviou cartas expressando as suas “graves preocupações a cada país que tem um jornalista preso”.
Em 2014, a defesa do CPJ levou à libertação antecipada de pelo menos 31 jornalistas aprisionados em todo o mundo.
* Não estão contabilizados os jornalistas assassinados. Um escândalo, uma vergonha para qualquer país sobretudo para quem pertence ao Conselho de Segurança da ONU.
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