HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Esmagadora maioria dos municípios tem
. um poder de compra abaixo da média
. um poder de compra abaixo da média
O INE divulgou esta manhã o índice per capita de
poder de compra nos 308 municípios. Apenas 32, todos nas áreas
metropolitanas de Porto e Lisboa, estão acima da média do país.
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Em 2013, só existiam 32 municípios com um poder de compra superior à média nacional. Esses municípios estavam quase todos concentrados nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e em algumas capitais de distrito. O que significa que a esmagadora maioria dos municípios – mais concretamente 276 - está abaixo da média nacional no que toca ao poder de compra. Estas conclusões constam do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, divulgado esta segunda-feira pelo INE.
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Adicionalmente, 143 municípios – 46% do total – apresentam um índice de poder de compra inferior a 75. Os 10 municípios mais pobres dividem-se entre as regiões do interior Norte e Centro e norte da Madeira.
Exactamente metade do poder de compra do país (50%) está concentrado em apenas 23 municípios, e os 35 concelhos que integram as duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentram, entre si, mais de metade (51%) do poder de compra do país.
Lisboa e Oeiras registam os maiores valores de riqueza: a capital apresenta um índice de poder de compra de 207,9, mais que duplicando a média do país (100). Oeiras, que faz parte da Área Metropolitana lisboeta, apresenta um valor de 180,7, ultrapassando o Porto, que também ultrapassa largamente a média nacional, com um poder de compra de 169,9.
Alguns municípios que são capitais de distrito também registam um resultado no índice de poder de compra acima de 110: Faro (132,3), Coimbra (130,3), Aveiro (123,5) e Évora (111). Também Sines (128), Funchal (111,9) e Azambuja (110,8) apresentam um poder de compra acima da média do país. O que significa, para o INE, que existe "uma associação positiva entre o grau de urbanização" dos municípios "e o poder de compra aí manifestado quotidianamente".
Lisboa concentra 10% do poder de compra do país
No índice que avalia a Percentagem do Poder de Compra, que pretende avaliar o grau de concentração do poder de compra nos diferentes territórios, percebe-se que só Lisboa concentra 10% do poder do país. Segundo o INE, o poder de compra concentrava-se, em 2013, "de forma mais intensa nas regiões do Litoral continental". O Porto concentrava 4% do poder de compra.
Além de Lisboa e Porto, só outros 21 municípios concentravam mais de 1% do poder de compra do país. Na área metropolitana de Lisboa: Sintra, Oeiras, Cascais, Loures, Almada, Amadora, Seixal, Vila Franca de Xira, Odivelas e Setúbal, e na do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Santa Maria da Feira. Existiam ainda três municípios capitais de distrito – Braga, Coimbra e Leiria – com um poder de compra acima de 1%.
Adicionalmente, Funchal, Guimarães e Vila Nova de Famalicão também registavam um poder de compra superior a 1% do total.
As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto concentravam mais de metade do poder de compra do país: 52%, sendo que é na de Lisboa (34%) que se concentra um terço de todo o poder de compra do país. Estas duas áreas metropolitanas reúnem 44% da população.
* Não precebemos a razão mas a notícia revela subrepticiamente que a área metropolitana do Porto tem apenas 18% do poder de compra. Alguém disse um dia que a 1ª cidade do país é Lisboa, Porto a 5ª, 2ª, 3ª e 4ª não existem e tudo resto é pasto dos senhores feudais.
Em 2013, só existiam 32 municípios com um poder de compra superior à média nacional. Esses municípios estavam quase todos concentrados nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e em algumas capitais de distrito. O que significa que a esmagadora maioria dos municípios – mais concretamente 276 - está abaixo da média nacional no que toca ao poder de compra. Estas conclusões constam do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, divulgado esta segunda-feira pelo INE.
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Adicionalmente, 143 municípios – 46% do total – apresentam um índice de poder de compra inferior a 75. Os 10 municípios mais pobres dividem-se entre as regiões do interior Norte e Centro e norte da Madeira.
Exactamente metade do poder de compra do país (50%) está concentrado em apenas 23 municípios, e os 35 concelhos que integram as duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentram, entre si, mais de metade (51%) do poder de compra do país.
Lisboa e Oeiras registam os maiores valores de riqueza: a capital apresenta um índice de poder de compra de 207,9, mais que duplicando a média do país (100). Oeiras, que faz parte da Área Metropolitana lisboeta, apresenta um valor de 180,7, ultrapassando o Porto, que também ultrapassa largamente a média nacional, com um poder de compra de 169,9.
Alguns municípios que são capitais de distrito também registam um resultado no índice de poder de compra acima de 110: Faro (132,3), Coimbra (130,3), Aveiro (123,5) e Évora (111). Também Sines (128), Funchal (111,9) e Azambuja (110,8) apresentam um poder de compra acima da média do país. O que significa, para o INE, que existe "uma associação positiva entre o grau de urbanização" dos municípios "e o poder de compra aí manifestado quotidianamente".
Lisboa concentra 10% do poder de compra do país
No índice que avalia a Percentagem do Poder de Compra, que pretende avaliar o grau de concentração do poder de compra nos diferentes territórios, percebe-se que só Lisboa concentra 10% do poder do país. Segundo o INE, o poder de compra concentrava-se, em 2013, "de forma mais intensa nas regiões do Litoral continental". O Porto concentrava 4% do poder de compra.
Além de Lisboa e Porto, só outros 21 municípios concentravam mais de 1% do poder de compra do país. Na área metropolitana de Lisboa: Sintra, Oeiras, Cascais, Loures, Almada, Amadora, Seixal, Vila Franca de Xira, Odivelas e Setúbal, e na do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Santa Maria da Feira. Existiam ainda três municípios capitais de distrito – Braga, Coimbra e Leiria – com um poder de compra acima de 1%.
Adicionalmente, Funchal, Guimarães e Vila Nova de Famalicão também registavam um poder de compra superior a 1% do total.
As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto concentravam mais de metade do poder de compra do país: 52%, sendo que é na de Lisboa (34%) que se concentra um terço de todo o poder de compra do país. Estas duas áreas metropolitanas reúnem 44% da população.
* Não precebemos a razão mas a notícia revela subrepticiamente que a área metropolitana do Porto tem apenas 18% do poder de compra. Alguém disse um dia que a 1ª cidade do país é Lisboa, Porto a 5ª, 2ª, 3ª e 4ª não existem e tudo resto é pasto dos senhores feudais.
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