HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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"Morte aos traidores"
MRPP quer
"correr com sociais-fascistas"
Há dirigentes
suspensos que têm de prestar contas e o diretor do jornal foi
substituído. Ninguém confirma se Garcia Pereira está entre os
"social-revisionistas"
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Um dos três
textos que estiveram na origem na "suspensão" do secretário-geral do
PCTP/MRPP, Luís Franco, e "dos membros do comité permanente do Comité
Central" do partido - que em lado algum são identificados pelo nome -
acusa-os de serem "sociais-revisionistas, sociais-fascistas e demais
oportunistas que tomaram conta" do "quartel-general" do partido.
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O
artigo que parece saído de um jornal policopiado no Verão Quente de
1975, assinado por Espártaco, que será militante em Braga, termina com o
"apelo aos militantes do partido e ao proletariado português para se
empenharem denodadamente neste trabalho pela refundação do partido
comunista operário português", correndo com aqueles membros das suas
"fileiras". "Viva o partido comunista operário! Morte aos traidores!",
remata Espártaco.
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A reunião do Comité
Central do MRPP, que teve lugar a 10 de outubro, "decorreu sob a direção
da camarada Marta". Sem apelido. Também não são ditos os nomes dos
militantes suspensos. A comunicação social avançou com o nome de Garcia
Pereira, mas ninguém confirmou a informação. O DN procurou ouvir aquele
que foi cabeça de lista pelo círculo de Lisboa, mas sem sucesso até ao
fecho de edição. À Lusa, uma fonte do partido revelou apenas o nome do
secretário--geral, Luís Franco, recusando-se a divulgar outros nomes. E o
site do partido não tem essa informação.
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Segundo
a nota do Comité Central, foi convocado "o I Congresso Extraordinário
do PCTP/MRPP, para os dias 29 e 30 de abril e 1.º de maio de 2016".
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Espártaco
questiona o facto de o PCTP/MRPP ter tido à sua disposição "800 mil
euros" de subvenções públicas pelos votos alcançados em 2011. Este
militante fala em "12 euros por voto obtido nas eleições legislativas de
2011 e durante quatro anos" que não se traduziram em resultados agora
em 2015.
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Para Espártaco, "os atuais
responsáveis pelas finanças do partido devem apresentar o relatório e
contas de todo o tempo em que dirigiram financeiramente o partido,
entregando a pasta à nova comissão no prazo de 15 dias, sem prejuízo de
entregar imediatamente à respetiva comissão financeira as contas
bancárias e os dinheiros do partido".
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De
acordo com o comunicado final, "o Comité Central nomeou a comissão de
finanças do partido, constituída pelos camaradas Sebastião, como
secretário responsável, a camarada Marta e o camarada Conceição, este
como tesoureiro".
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No jornal online Luta
Popular, "órgão central" do MRPP - cujos editoriais são assinados pelo
camarada Arnaldo Matos, o histórico fundador do partido -, é possível
perceber que um dos membros do comité permanente do Comité Central se
chama "Sebastião" (que integra agora a comissão de finanças do partido).
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Pelo
comunicado final da reunião sabe-se que Carlos Paisana - que nunca
atendeu o telefone ao DN, apesar das sucessivas tentativas -, diretor do
Luta Popular online, foi substituído pelo "camarada Paulo", "sem
prejuízo pela apresentação do relatório" que os militantes suspensos
ficaram obrigados de apresentar até dia 20 "à camarada Marta".
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No
passado dia 18 de setembro, antes do arranque oficial da campanha
eleitoral, o PCTP/MRPP comemorou 45 anos com um comício na Voz do
Operário, em Lisboa, e em que Garcia Pereira foi o último a discursar.
No entanto, dias depois, o partido rejeitava em nota enviada ao DN que o
advogado fosse "líder do partido", como era identificada no jornal.
"Tal como vimos incessantemente repetindo, Garcia Pereira é apenas
membro do Comité Central e, no caso, primeiro candidato do partido pelo
círculo de Lisboa nas eleições em curso, pelo que deverá ser corrigida,
pelos meios adequados, essa falsa informação. Pela nossa parte,
rejeitamos qualquer tentativa de os jornalistas ou órgãos de informação
escolherem os dirigentes do PCTP/MRPP", lê-se na nota.
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O
partido que mostra a correspondência trocada por militantes no seu
jornal, revela muito pouco da identidade dos seus dirigentes.
* Nós achamos que os miltantes deste partido deviam emigrar para a Coreia do Norte.
* Nós achamos que os miltantes deste partido deviam emigrar para a Coreia do Norte.
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