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HOJE NO
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2014.
Portugal recebeu 19.516
imigrantes permanentes
A maioria são mulheres.
Portugal recebeu no ano passado 19.516
imigrantes permanentes, mais 1.962 face a 2013, a maioria mulheres e de
nacionalidade portuguesa, referem as “Estatísticas Demográficas 2014”
divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Dados do INE indicam que o número de imigrantes permanentes subiu
entre 2004 e 2009 (de 21.093 para 32.307, mais 11.214 pessoas), caiu
entre 2009 e 2012 para as 14.606 pessoas, tendo vindo a subir desde esse
ano.
Durante o ano de 2014, o INE estima que tenham entrado em Portugal
19.516 pessoas, para residir por um período igual ou superior a um ano
(conceito de imigrante permanente), das quais 45% eram homens e 55%
mulheres.
Do total dos imigrantes permanentes, 52% tinham nacionalidade
portuguesa, 40% nasceram em Portugal, 54% residiam anteriormente num
país da União Europeia.
A grande maioria (81%) tinha entre 15 a 64 anos, refere a publicação
do INE que analisa as várias temáticas do comportamento demográfico da
população em Portugal, como crescimento natural e migratório,
natalidade, mortalidade e movimentos migratórios internacionais.
Já o número estimado de emigrantes temporários (pessoas que deixaram o
país com a intenção de permanecer no estrangeiro por um período
superior a três meses e inferior a um ano) foi de 85.052, “sendo
superior e acentuando-se a diferença face ao número de emigrantes
permanentes”, sublinha.
O número de emigrantes temporários em 2014 foi o maior desde 2011,
ano em que totalizavam 56.980, subindo para 69.460 em 2012 e 74.322 em
2013.
“Enquanto o número de emigrantes permanentes decresceu cerca de 8% em
2014 relativamente a 2013, o número de emigrantes temporários registou
um aumento de 14% (74.322 em 2013), prosseguindo a tendência de
crescimento que se verifica na corrente série” iniciada em 2011, referem
os dados do INE.
Já o número de emigrantes portugueses permanentes caiu pela primeira
vez no ano passado, desde 2009, ano em que totalizavam 16.899, contra
49.752 em 2014.
Do total de emigrantes temporários, 72% eram homens e 28% mulheres. A
grande maioria (96%) tinha nacionalidade portuguesa, 64% tiveram como
destino países da União Europeia e 94% eram pessoas em idade activa.
O INE salienta que, pelo quarto ano consecutivo, o saldo migratório
apresentou um valor negativo, “ainda que mais atenuado face aos dois
últimos anos”.
“A evolução face ao ano anterior resultou do efeito conjugado da
diminuição do número de emigrantes permanentes (49.572 em 2014 e 53.786
em 2013) e do aumento do número de imigrantes permanentes (19.516 em
2014 e 17.554 em 2013)”, explica.
* Grave é quem emigra e não quer.
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