20/10/2015

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
António Costa é "um político à procura da sua sobrevivência", diz Paulo Portas

Paulo Portas, à saída da reunião com o Presidente da República, defendeu que Pedro Passos Coelho "foi a escolha que o povo português fez" para primeiro-ministro.

"Politicamente, havia duas candidaturas a primeiro-ministro. A candidatura da coligação do Dr. Pedro Passos Coelho ficou em primeiro. A do Partido Socialista ficou atrás", afirmou Portas, após mais um dos encontros que Cavaco Silva está a manter com os líderes dos partidos eleitos para o parlamento nas legislativas de 4 de Outubro.
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"Estes são os factos simples como o povo português, no seu bom senso, sabe lê-los", afirmou o líder do CDS-PP, numa curta declaração.

Numa resposta à pergunta dos jornalistas sobre as declarações de António Costa durante esta tarde, também em Belém, Paulo Portas referiu que "é absolutamente extraordinário ver um líder político à procura da sua sobrevivência considerar o voto do povo um detalhe e considerar o parlamento de Portugal uma formalidade".

Numa reunião que durou 40 minutos, Portas, na primeira reacção de um dos partidos da coligação após as declarações de António Costa e Catarina Martins, afirmou que "os resultados implicam para todos os agentes políticos um grande sentido de responsabilidade e um grande sentido de Estado, saber estar à altura daquilo que o povo disse".

E, defendeu, "o povo disse com clareza que a coligação deveria governar e deveríamos procurar compromissos que mantivessem Portugal dentro do quadro da União Europeia, do projecto europeu, do euro, do tratado orçamental, da nossa credibilidade externa e interna, para podermos respeitar os sacrifícios que as pessoas fizeram, que foram muitos, e podermos ter crescimento económico, criação de emprego e maior justiça social nos próximos quatro anos".

Paulo Portas, numa declaração em que surgiu acompanhado de Assunção Cristas, Nuno Melo, Pedro Mota Soares e Nuno Magalhães, afirmou ainda que "é esta a leitura que fizemos, fazemos e, em função disso, no quadro da coligação agimos, procurando compromissos mínimos, médios ou máximos com o Partido Socialista, que connosco partilha o essencial da visão europeia, e os compromissos internacionais de Portugal".

"Nestes termos, parece-nos evidente que o primeiro passo a seguir neste momento é a indigitação do Dr. Pedro Passos Coelho como tendo mandato para formar Governo. É ele o líder do maior partido da coligação e foi ele o candidato da coligação a primeiro-ministro. Foi essa a escolha que o povo português fez e devemos estar à altura da escolha que os portugueses fizeram", afirmou ainda na sua declaração.

* Ora vamos lá escrever torto por linhas direitas já que não somos Deus.
- Não votámos no PSD/CDS nem no PS.
- O sr. Paulo Portas, lembramo-nos bem do seu percurso, anda a sobreviver como intriguista político desde que levou o "INDEPENDENTE" ao caminho da falência.
Fez intriga com Cavaco Silva, Leonor Beleza, Manuel Monteiro, Marcelo Rebelo de Sousa e com o próprio Passos Coelho quando deu o irrevogável por revogável. É o líder da falácia e da inutilidade, agora com António Costa cuspiu para o ar e a bisga vai cair-lhe na penca.

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