HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Professora universitária francesa
. recusa-se a dar aulas a estudantes
. com véu
. recusa-se a dar aulas a estudantes
. com véu
As estudantes muçulmanas foram para casa. A professora diz-se "feminista", e considera o véu "um símbolo de submissão".
Uma
professora de direito no Instituto Universitário de Tecnologia de
Sceaux, perto de Paris, em França, recusou-se a dar uma aula num
auditório onde estavam presentes três estudantes muçulmanas que usavam o
véu, um hijab que lhes cobria os cabelos e o pescoço.
.
De acordo com o jornal francês Le Figaro, a professora de direito privado ia dar aula esta quarta-feira de manhã, mas não entrou no auditório com os estudantes. "A professora ficou lá fora, não sabíamos o que estava a dizer. Parecia que se passava algo estranho, tinha um ar nervoso", contou uma aluna de primeiro ano ao jornal Figaro. Algum tempo mais tarde, "cerca de vinte minutos", a professora entrou na sala e anunciou que não ia dar a aula.
A professora terá dito que era "feminista" e considerava o véu "um símbolo de opressão", pelo que não lecionaria perante as estudantes que o usavam. As alunas recusaram-se a tirar o véu, e a docente terá decidido anular-lhes a aula. De acordo com a estudante que falou ao Figaro, a professora acabou por ser convencida a dar a aula por outros alunos, mas as estudantes que usaram o véu "não ficaram para a aula".
.
O acontecimento gerou raiva nas redes sociais, com estudantes e ativistas franceses a manifestar-se contra a decisão da professora de não dar a aula. "Sou feminista, por isso recuso a algumas mulheres o direito ao ensino superior", ironizou uma internauta. Outra comentava: "Pagam-te para dar aulas de direito, não para nos fazeres um 'remix' de 'Não toques na minha filha' em versão feminista islamofóbica". E havia ainda quem alertasse: "A todos os estudantes, o véu é permitido na faculdade. Se forem testemunhas ou vítimas de discriminação, falem. Não deixem passar".
.
COM DIREITO À FACULDADE |
De acordo com o jornal francês Le Figaro, a professora de direito privado ia dar aula esta quarta-feira de manhã, mas não entrou no auditório com os estudantes. "A professora ficou lá fora, não sabíamos o que estava a dizer. Parecia que se passava algo estranho, tinha um ar nervoso", contou uma aluna de primeiro ano ao jornal Figaro. Algum tempo mais tarde, "cerca de vinte minutos", a professora entrou na sala e anunciou que não ia dar a aula.
A professora terá dito que era "feminista" e considerava o véu "um símbolo de opressão", pelo que não lecionaria perante as estudantes que o usavam. As alunas recusaram-se a tirar o véu, e a docente terá decidido anular-lhes a aula. De acordo com a estudante que falou ao Figaro, a professora acabou por ser convencida a dar a aula por outros alunos, mas as estudantes que usaram o véu "não ficaram para a aula".
.
TERÁ DIREITO À FACULDADE? |
O acontecimento gerou raiva nas redes sociais, com estudantes e ativistas franceses a manifestar-se contra a decisão da professora de não dar a aula. "Sou feminista, por isso recuso a algumas mulheres o direito ao ensino superior", ironizou uma internauta. Outra comentava: "Pagam-te para dar aulas de direito, não para nos fazeres um 'remix' de 'Não toques na minha filha' em versão feminista islamofóbica". E havia ainda quem alertasse: "A todos os estudantes, o véu é permitido na faculdade. Se forem testemunhas ou vítimas de discriminação, falem. Não deixem passar".
* Se a lei francesa permite o uso do véu a professora esteve mal, porque a lei emana do parlamento que é uma instituição laica e dá "abébias" religiosas.
Mas é verdade o que disse, o véu é um símbolo de ultra-submissão e não devia ser permitido o uso em estabelecimentos de ensino laico. Se um aborígene fosse para uma faculdade francesa seria autorizado a entrar com os seus trajes habituais?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário