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"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Emergências:
INEM pára a três dias das eleições
Os técnicos do INEM vão fazer greve a 1 de Outubro. Sindicato diz que negociação do Ministério da Saúde "foi um engodo para os trabalhadores".
Os técnicos do INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica
marcaram uma greve nacional para o próximo dia 1 de Outubro em protesto
pela falta de conclusão da carreira que estava a ser negociada com o
Ministério da Saúde.
Segundo Luís Pesca, dirigente da Federação Nacional de Sindicatos dos
Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, os tripulantes de
ambulâncias do INEM e os trabalhadores dos centros de orientação de
doentes urgentes (CODU) decidiram marcar uma greve nacional para dia 1
do próximo mês, que coincidirá com uma manifestação de protesto em
Lisboa.
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"Os trabalhadores do INEM reivindicaram uma carreira, houve um
compromisso por parte do Ministério da Saúde para a revisão e negociação
da carreira e, lamentavelmente, na semana passada, o secretário de
Estado Adjunto da Saúde informou-nos que esta carreira não ia ver a luz
do dia nesta legislatura", afirmou Luís Pesca em declarações à agência
Lusa.
Para a Federação de Sindicatos, o Ministério da Saúde andou a enganar
os trabalhadores ao solicitar que parassem os seus momentos de luta
porque a carreira estava a ser negociada e ia ser finalizada.
"Foi um engodo aos trabalhadores", resumiu Luís Pesca.
Assim, os técnicos de emergência e os técnicos de ambulância do INEM
decidiram avançar com um pré-aviso de greve nacional para dia 1 de
outubro, três dias antes das eleições legislativas.
A Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções
Públicas e Sociais considera que o ministro da Saúde teve uma "postura
inaceitável" em todos os processos negociais com os sindicatos ao longo
de quatro anos de governo.
"O Ministério da Saúde não soube em quatro anos, no que diz respeito a
revisão de carreiras, não soube terminar nenhum. Foi uma grande
incompetência e uma grande mentira", comentou Luís Pesca.
Além do caso dos trabalhadores do INEM, a Federação de Sindicatos
exemplifica ainda com as carreiras de técnicos de diagnóstico e
terapêutica, com a carreira de técnico superior de saúde e com os
trabalhadores auxiliares da saúde.
"O ponto de situação que fazemos é que em quatro anos de governação
PSD/CDS os trabalhadores da saúde estão piores do que quando este
Governo entrou", declarou o dirigente sindical.
* Não são só os trabalhadores da saúde que estão piores que em 2011, é o país todo, o engodo da troika e da dívida fez com que os portugueses enchessem de dinheiro os cofres dos bancos franceses e alemães.
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