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"RECORD"
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Yazaldes Nascimento arrisca suspensão
Yazaldes Nascimento está em risco de ser suspenso
por ter falhado, por três vezes, no prazo de 18 meses, o envio atempado
da sua localização à Autoridade Antidopagem (ADoP). Os atletas de alta
competição são obrigados a indicar, a cada três meses, os seus locais de
residência e de treino e um período diário de 60 minutos durante os
quais poderão ser alvo de um controlo antidoping surpresa.
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O velocista
do Benfica, finalista no último Europeu de Zurique’2014 e que esteve no
recente Mundial de Pequim, atrasou-se no envio desses dados e sujeita-se
agora a uma suspensão que, segundo o regulamento, pode ir de um a dois
anos, tratando-se de uma primeira infração. No entanto, ao que apurámos,
o atleta tem várias atenuantes, que já apresentou superiormente, após o
regresso do Mundial e antes de seguir para férias no estrangeiro,
mantendo-se desde então incomunicável.
Segundo
o seu treinador, João Abrantes, tratou-se, acima de tudo, de
"esquecimento" e "pouco cuidado" do atleta neste importante pormenor
burocrático a que, por lei, é obrigado. "Ele não falhou nenhum controlo
antidoping e foi sujeito a vários ao longo da época, tanto após as
provas como de surpresa", explicou João Abrantes. "Foi, sim, desleixo da
parte dele e também algum azar, pois, segundo sei, os avisos da ADoP
chegaram-lhe às mãos demasiado tarde e uma ou outra vez o seu atraso no
envio da informação foi de minutos", acrescentou o técnico, esperançado
que as justificações do atleta determinem uma atenuação da pena. "Seria
bem mais grave se ele não estivesse nos locais que havia indicado quando
as brigadas do controlo lá se deslocassem."
Segundo
se refere no site da ADoP, "o envio fora do prazo poderá ser
considerado como uma falta menos grave do que a ausência de envio, no
âmbito de um eventual procedimento disciplinar". E é também com base
neste passo da regulamentação que João Abrantes espera que a suspensão
de Yazaldes Nascimento, a existir, seja breve e não venha a ter efeitos
na próxima época e na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro.
* Tolerância não é permissividade.
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