HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Combate a alterações climáticas
nos Açores passa por tecnologias
mais eficientes
O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores
disse hoje que a mitigação das alterações climáticas na região passa
pela adoção de tecnologias "mais eficientes" com base num modelo
regional que pode vir a ser exportado
.
"Muita da nossa adaptação terá de passar pela utilização das
novas tecnologias. E também o combate às alterações climáticas, a
chamada mitigação, passa pela adoção de tecnologias mais eficientes”,
defendeu Fausto Brito e Abreu.
O secretário regional, que presidiu a uma conferência sobre alterações climáticas, em Ponta Delgada, referiu, em declarações aos jornalistas, que os Açores, apesar de serem uma região pequena, podem exportar o modelo a desenvolver.
O membro do executivo açoriano aludia ao Plano Regional para as Alterações Climáticas (PRAC), documento que estará concluído em fevereiro de 2017 e que tem como horizonte o período 2030-2050.
Apesar de considerar que os Açores estão a “fazer tudo” para enfrentar as alterações climáticas, referiu que podem sofrer diversos im+actos em termos económicos.
Brito e Abreu exemplificou com o setor das pescas, em que espécies migratórias como o atum poderão alterar as suas rotas e tornar a sua captura mais difícil.
ão existem estudos específicos sobre o impacto das alterações climáticas na região, mas o governante aludiu a estudos internacionais que apontam Portugal continental como uma áre muito afetada devido à seca e gestão dos recursos hídricos, a par das regiões insulares, por serem mais vulneráveis a eventos meteorológicos extremos, que serão mais frequentes e violentos.
Um dos oradores da conferência foi o antigo secretário de Estado do Meio Ambiente Humberto Delgado Rosa, que defendeu, em declarações à Lusa, que fenómenos como as cheias nos Açores obrigam a um planeamento para fazer face a estes episódios climáticos extremos.
Humberto Rosa destacou que as regiões insulares como os Açores são mais vulneráveis às alterações climáticas devido ao mar que as rodeia e face ao fenómeno da subida da água dos oceanos, a par dos riscos acrescidos da erosão costeira.
“Os Açores estão também mais sensíveis a fenómenos como a escassez da água, coberto vegetal, risco de fogos florestais nalgumas ilhas, bem como aos impactos que podem haver para várias atividades económicas com uma eventual alteração dos padrões climáticos”, declarou.
Humberto Rosa deixou ainda a mensagem de que sendo incontornável evitar impactos negativos de alterações climáticas já em curso, é “eficiente economicamente antecipar a previsão do que impõem”.
* - Oh senhor Secretário Regional, a eficiência é inimiga da eficácia, é muito usada para nada se fazer.
O secretário regional, que presidiu a uma conferência sobre alterações climáticas, em Ponta Delgada, referiu, em declarações aos jornalistas, que os Açores, apesar de serem uma região pequena, podem exportar o modelo a desenvolver.
O membro do executivo açoriano aludia ao Plano Regional para as Alterações Climáticas (PRAC), documento que estará concluído em fevereiro de 2017 e que tem como horizonte o período 2030-2050.
Apesar de considerar que os Açores estão a “fazer tudo” para enfrentar as alterações climáticas, referiu que podem sofrer diversos im+actos em termos económicos.
Brito e Abreu exemplificou com o setor das pescas, em que espécies migratórias como o atum poderão alterar as suas rotas e tornar a sua captura mais difícil.
ão existem estudos específicos sobre o impacto das alterações climáticas na região, mas o governante aludiu a estudos internacionais que apontam Portugal continental como uma áre muito afetada devido à seca e gestão dos recursos hídricos, a par das regiões insulares, por serem mais vulneráveis a eventos meteorológicos extremos, que serão mais frequentes e violentos.
Um dos oradores da conferência foi o antigo secretário de Estado do Meio Ambiente Humberto Delgado Rosa, que defendeu, em declarações à Lusa, que fenómenos como as cheias nos Açores obrigam a um planeamento para fazer face a estes episódios climáticos extremos.
Humberto Rosa destacou que as regiões insulares como os Açores são mais vulneráveis às alterações climáticas devido ao mar que as rodeia e face ao fenómeno da subida da água dos oceanos, a par dos riscos acrescidos da erosão costeira.
“Os Açores estão também mais sensíveis a fenómenos como a escassez da água, coberto vegetal, risco de fogos florestais nalgumas ilhas, bem como aos impactos que podem haver para várias atividades económicas com uma eventual alteração dos padrões climáticos”, declarou.
Humberto Rosa deixou ainda a mensagem de que sendo incontornável evitar impactos negativos de alterações climáticas já em curso, é “eficiente economicamente antecipar a previsão do que impõem”.
* - Oh senhor Secretário Regional, a eficiência é inimiga da eficácia, é muito usada para nada se fazer.
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